quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye

Agora vamos falar de sexo. Levou um susto? Sinal que você precisa ouvir mais essa palavra. 

SEXO SEXO SEXO SEXO SEXO SEXO SEXO SEXO SEXO 

Se ainda não deu pra se acalmar e acostumar com esse assunto, já vou dizendo que hoje o papo é esse e não tem outro assunto nesse post, a não ser sexo, tá? Está convidado a se retirar se for do tipo que não gosta...

Pra começo de conversa, vamos tirar essa ideia de que SEXO é pecado, se é que alguém tem essa ideia ainda, né? Façam-me o favor!. SEXO é bom e foi Deus quem fez. SEXO está na Bíblia e tudo - e como uma coisa boa! Errado é o que se faz com ele. Minha irmã usa uma metáfora que eu acho ótima: tem gente que dá um faqueiro, tem gente que dá um conjunto de travessas, tem gente que dá uma televisão. O presente de casamento de Deus é o sexo. Abrir o presente antes da hora é, no mínimo, falta de educação. Ou sua mãe não lhe ensinou nada?

Esse livro, O Ato Conjugal, é do mesmo autor daqueles livros sobre os Temperamentos Controlados pelo Espírito Santo e também da Série Deixados para Trás. Eclético ele, não? A obra se dirige a casais noivos e casados. Pra mim o ponto negativo do livro - um único e grande ponto negativo - é o fato de ser uma edição dos anos 80 que não se renovou. Volta e meia ele se refere ao homem como único provedor e à mulher como dona de casa. Não estou pregando o feminismo, nem nada, mas essa com certeza não é a realidade da maioria das famílias que existem. Eu mesma não nasci pra ser madame, muito menos dona de casa. Quem gosta, ótimo. Vou precisar contratar alguém que goste pra cuidar da minha casa, então é bom que esse alguém exista. Fora outros comentários que podiam até ser muito bem cabidos em 1976, mas que hoje não fazem o menor sentido - como o de acreditar que cada família deveria ter de quatro a cinco filhos. Oi, sabe quanto custa um filho?

Voltemos ao sexo. Como eu disse, sexo é bom. Não por experiência própria - e talvez eu seja uma das poucas pessoas virgens da internet que se atreve a falar tão atrevidamente de sexo -, mas porque foi feito pra ser bom. Bom, não. Ótimo! Pra valer a pena. Pra ser a experiência mais incrível da sua vida - e o melhor, você pode repetir. É a maior expressão de amor entre um homem e uma mulher, em todos os sentidos.

Por isso a pior coisa que se pode fazer é tratar o sexo como algo sujo, feio, errado. Como aquela mentira de que Adão e Eva foram expulsos do paraíso quando tiveram relações sexuais - o fruto proibido. Devia ser proibido que se espalhasse esse tipo de boatos. Quantas mulheres no passado não levaram uma vida amargurada por terem sido 'violentadas' pelo marido após o casamento? E você duvida que isso não aconteça mais? Acha que não existem mulheres que encaram o sexo como a obrigação de esposa? De sofrimento já bastam as cólicas, né? Você foi feita desse jeito, pra ser feliz.

Se o prazer começa na mente, numa atitude positiva com relação ao sexo, então o prazer começa em casa. Digo, na casa de papai e mamãe. Levanta a mão quem nunca conversou com os pais sobre sexo, ou quem tentou conversar e levou uma juntada boa... Isso não é assunto, menino! Onde já se viu, perguntar uma ousadia dessas pros pais? Onde já se viu, ser pai e querer que os filhos aprendam tudo sozinhos! E depois reclamam...

Sexo tem que ser conversado. Praticado, principalmente. Mas antes que você possa praticar, converse. Nenhuma pergunta guardada se responderá sozinha. Nenhum tabu vai se quebrar se você mesmo não começar a tirar as milhares de pedras que estão sobre o assunto. Converse com a mãe, o pai, os irmãos, primos, o namorado, a namorada... Conversar, tá? E principalmente, converse com o criador do sexo, que deixou um manual completo sobre a sua vida. É claro que tem muito sexo por lá.