quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ou ficou muito fácil ou vocês são muito bons de chute. Não, ninguém acertou tudo, mas foram melhores do que eu esperava. Confiram!! (Ah, estou sabendo de gente que teve vergonha de publicar seus chutes e errar demais. Vocês podem conferir suas respostas agora também.)

1. Eu aprendi a ler com dois anos.
FALSO Posso até ser um prodígio (cof, cof), mas segundo os registros, ou seja, mamãe, eu aos três anos eu sabia ler, escrever e fazer as quatro operações. Aos dois anos eu só sabia virar os livros do lado certo. Podia até não saber ler, mas não passava por analfabeta!

2. Minha conta bancária já ficou três meses no vermelho
VERDADE Sim, eu sou muito organizada com as minhas contas. Mas não foi culpa minha, não. Minha mãe ficou apertada e raspou todo o meu limite. Como eu não estava trabalhando, demorei pra cobrir. Fiquei aflita três meses, mas agora está tudo bem! Ufa!

3. Já fiz coleção de caderno de ofertas de supermercado
VERDADE Desde pequenininha. Quando tinha uns treze anos, minha coleção enchia duas caixas de sapato e uma caixa de terno. Ah, eu não coleciono nada atualmente, e minha coleção foi toda pro lixo há alguns anos.

4. Nunca comprei um livro pra mim que não fosse de Direito.
VERDADE Resposta ilustrada: (Fotos desatualizadas, de outubro... Tenho quase o dobro de livros na estante agora)



5. Eu toco três instrumentos, apesar de nunca ter feito aula.
FALSO Na verdade, é uma meia verdade. Eu toco três instrumentos: bateria, teclado e violão. (Os outros eu não conto, já que não domino, só "arranho") Mas eu tive aulas de piano aos quatro anos (e lembro delas até hoje, do meu caderninho de música...) e de bateria aos nove.

6. Quando criança, eu me afoguei num lago e nunca mais consegui aprender a nadar.
VERDADE Era um bocado de gente em uma bóia no meio do lago. Crianças e responsáveis. Foi quando um irresponsável resolveu brincar de virar a bóia. Veio correndo nadando e jogou todo mundo na água. Foram os segundos mais horríveis da minha vida. Quando eu mergulho, ainda lembro do desespero. E nunca mais consegui aprender a nadar.

7. Eu estou bordando meu enxoval
FALSO Eu ainda não estou bordando nada porque sempre esqueço de comprar as linhas.

8. Quando criança, gostei de três meninos. Os três se chamavam Lucas.
VERDADE Um era o filho da diretora, outro era colega de escola, outro morava na rua de trás. Engraçado é que os três eram parecidos. O mesmo corte de cabelo, os mesmos olhos azuis...

9. Não saio sem bolsa nem pra ir à padaria.
VERDADE E isso explica porque eu tenho tantas bolsas... hahahaha

10. Já fui formanda com um monte de crianças desconhecidas
VERDADE Eu estava matriculada no pré, mas frequentava a 1ª série. Como o 'recreio' do pré era em horário diferente, acabei me formando com um monte de crianças que eu não conhecia.

11. Tenho vontade de voltar a morar na Bahia. Na praia, de preferência.
FALSO Bahia e praia combinam com férias. Eu gosto de morar na cidade, e se pudesse moraria em Curitiba pelo resto da minha vida! Não sei viver em silêncio, preciso da cidade!

12. Minha cor favorita sempre foi laranja
FALSO Até uns 14 anos eu não tinha nenhuma preferência. Não lembro como começou, só sei que dois anos depois tudo meu era laranja hehe

V ou F - Gabarito

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Antes das eleições recebi um email incentivando o voto nulo com informações falsas sobre o código eleitoral. Minha consciência não me deixou simplesmente enviar o email mentiroso para a caixa de spam. Respondi por acreditar que quem me enviou também estava sendo enganado. 

Hoje recebi mais um email falso falando sobre o auxílio reclusão. Com letras enormes e coloridas, queriam me convencer de que o auxílio-reclusão dá a todo presidiário um 'salário' de 810 reais por filho. O ANALFABETO FUNCIONAL que originou esse email ainda dá o site da Previdência Social como referência. Acessando o link do email podemos ter acesso a todas as informações que contradizem àquilo que disse essa... Melhor não dar nomes bonitos às pessoas, né? 

Bom, aí vai a minha resposta ao email, que eu sugeri a quem me enviou que repassasse a todos que poderiam se indignar com o conteúdo falso do email anterior, e ele conscientemente assim o fez: 

O auxílio-reclusão é um benefício que só recebem os dependentes do presidiário que é contribuinte do INSS e que trabalha (com carteira assinada ou como autônomo, como qualquer contribuinte do INSS). O valor do benefício corresponde a 80% da média dos maiores salários de contribuição. O número de filhos não faz diferença. O valor de R$ 810,00 é o limite máximo do último salário-contribuição para o recebimento do benefício e, portanto, o valor máximo de auxílio reclusão. O valor médio de recebimento por família nesse ano foi de R$ 588,43. 

O direito de auxílio-reclusão não é simplesmente um direito do preso, mas um direito do contribuinte e beneficia não o preso, mas a sua família, da mesma forma que beneficia aqueles que recebem pensão por morte. A notícia divulgada nesse email é realmente indignante, mas o seu conteúdo é falso

Não podem pagar por um crime aqueles que não cometeram - cônjuge, filhos, pais. O mesmo direito dos dependentes do contribuinte preso, têm os dependentes do contribuinte morto. A base de cálculo da pensão por morte é a mesma: 80% da média dos maiores salários-contribuição. 

É bom lembrar que criminoso não é só quem mata e rouba. Igualmente é crime molhar a mão do guarda, publicar tweets de conteúdo racista e xenofóbico, fazer gato, assediar a estagiária, ligar o Luan Santana no último volume às três da manhã, fumar maconha, fazer ou pedir nota fiscal fria... 

Não existem níveis de honestidade.

Todas as informações desse email podem ser conferidas no site da Previdência Social (Aconselho que se leia o tópico Perguntas e Respostas em Auxílio Reclusão) e no Código Penal

Se você já encaminhou um email divulgando o "absurdo do auxílio reclusão" ou já ajudou a espalhar a notícia de algum modo, aconselho que divulgue esse post. A ignorância é a pior doença.

Auxílio reclusão - resposta a uma corrente de emails mentirosa

domingo, 12 de dezembro de 2010

Essas #bandidas só sabem copiar os posts umas das outras, né?

Lembram que eu disse que não me lembrava de nada que alguém soubesse? Depois que escrevi aquilo fiquei pensando nas coisas que ninguém sabe, e não é que tem um monte? As mais cabulosas (estranhas, gente, do 'verbo' esquisitas mesmo) não conto porque eu já queimo meu filme sem querer, não preciso fazer isso deliberadamente.

A brincadeira é assim: eu vou dizer doze coisas aleatórias e vocês me dizem se é verdade ou não.

1. Eu aprendi a ler com dois anos.
2. Minha conta bancária já ficou três meses no vermelho
3. Já fiz coleção de caderno de ofertas de supermercado.
4. Nunca comprei um livro pra mim que não fosse de Direito
5. Eu toco três instrumentos, apesar de nunca ter feito aula.
6. Quando criança eu me afoguei num lago e nunca mais consegui aprender a nadar
7. Eu estou bordando meu enxoval.
8. Quando criança 'gostei' de três meninos. Todos se chamavam Lucas.
9. Não saio sem bolsa nem pra ir à padaria.
10. Já fui 'formanda' com um monte de crianças desconhecidas.
11. Tenho vontade de voltar a morar na Bahia. Na praia, de preferência.
12. Minha cor favorita sempre foi laranja.

Agora eu quero ver haha

V ou F

sábado, 11 de dezembro de 2010

Laurie e Hope decidem viajar para o Havaí quando estão na faculdade, mas adiam essa viagem por tanto tempo que vão pra lá comemorar os seus quarenta anos. Novamente temos a dupla amiga engraçada e amiga fofa que fez muito sucesso e... continua fazendo. Só que é diferente porque elas revezam nesse papel de engraçada e fofa. Deu pra entender?

Laurie e Hope, melhores amigas na faculdade, se encontram de novo depois de anos - cada uma casada e com três filhos. A ideia da viagem para o Havaí surge alguns anos depois desse reencontro. Enquanto Laurie, casada com um pintor famoso, quer recuperar sua identidade e se sentir realizada fazendo alguma coisa que não seja ficar à sombra de seu marido famoso já viram alguém falar disso alguma vez? Hope está grávida de uma menina, depois de três garotos, aos quarenta anos.

The first twenty years are all about charm. From twenty to forty, it's about beauty. Forty to sixty is the contentment season, and then sixty to eighty are the dignity years
Os primeiros vinte anos são de puro charme. Dos vinte aos quarenta, são de beleza. Dos quarenta aos sessenta é o tempo do contentamento, e dos sessenta aos oitenta são os anos de dignidade.

A história é linda. Uma viagem de redescoberta. Arriscaria até dizer renascimento. Sabe aquela crise que as mulheres tem quando completam trinta/quarenta/cinquenta... anos? Hope e Laurie descobrem que a vida não acaba aos quarenta anos e que nunca é tarde para realizar os sonhos.

Sisterchick: é uma amiga que compartilha as mais profundas riquezas do seu coração, te ama como irmã, e te dá um chá de realidade quando você está sendo infantil.

Quando eu terminei de ler às três da madrugada me deu vontade de pegar o primeiro avião que saísse pro Rio ou pra BH. Aí eu lembrei que a próxima reunião de sisterchicks será aqui. Delícia! Em três semanas, vamos fazer história ;)

Esse livro ainda não tem tradução para o português. Se quiser ler em inglês, pode comprar na loja da Robin!

Sisterchicks Do The Hula! - Robin Jones Gunn

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Eu AMO livrarias. E bibliotecas. E parques. Mas bem, eu amo livrarias. A livraria da Ed Betânia fica no meu caminho pra casa, todos os dias passava na frente... de ônibus. Aí sempre que passava dizia que uma tarde dessas eu desceria até lá. Isso nunca aconteceu.

Minha visita à livraria foi em outras circunstâncias. Geralmente na última sexta-feira do mês eu tenho reunião com meu chefe. Depois eu sempre saio andando pra algum lugar. Eu gosto de andar, apreciar a paisagem, conhecer caminhos novos, lugares novos. Geralmente ando os quase cinco quilômetros dali até a UFPR, com a desculpa de fazer alguma coisa. Aí quando chego lembro que não tinha nada pra fazer lá e vou pra casa de ônibus. Dessa vez resolvi mudar o destino. Queria ler na Praça Japão, mas o céu estava com aquela cara de vai-chover, resolvi entrar na Avenida Iguaçu e ver até onde eu iria. Eu sempre descubro coisas ótimas nessas caminhadas.

Foi assim, sem escolher onde parar, que acabei na livraria. Como eu disse, eu amo livrarias. Sou uma típica turista de livrarias. O quê? Não sabe o que é uma turista de livrarias? São aquelas pessoas que vão às livrarias quando não têm nada pra fazer - ou mesmo quanto têm - só porque gostam dos livros, e ficam lá olhando as capas, lendo os títulos, vendo trechos...

Mas sabe, que dessa vez foi diferente. Eu era a única cliente naquela tarde de sexta-feira. Logo fiquei íntima da vendedora que me atendeu. Coisa difícil de acontecer. Eu geralmente abomino esses vendedores que ficam atrás da gente, mas a Ju... viu? Já a estou chamando de Ju! Pois é. Eu que não ia comprar nada, me lembrei que o devocional que a Lauren leu com o KC é publicado pela Betânia, mas eu não me lembrava do nome em português. Pedi logo pra ver todos os devocionais. Não tinha o que eu queria, mas tinha uma continuação do favorito da minha mãe (Ela lê o mesmo devocional há uns.... bom, desde 'sempre'). Comprei pra ela e só pensei nas minhas contas quando estava sendo embalado pra presente!

Depois disso ainda me ofereceram uma água, um café, um banquinho, uma conversa, e eu fiquei, né? Fui ficando, conversando... A Ju é boa de papo! Já estou aqui pensando quando vou passar lá de novo! Ser amiga do pessoal da livraria é bom negócio, né?

Livraria Betânia

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Apesar de ser o mês mais corrido, cansativo e estressante do ano podem acreditar que foi mesmo, consegui fazer várias coisas. Fico toda feliz quando cumpro um objetivo!!

5. Ler 150 livros - (29/150)
Mauá, o empresário do império - Jorge Caldeira
Nunca tinha lido uma biografia. Foi uma grande inauguração. Um grande homem. E grandes sacanagens que fizeram com ele, coitado. Serviu, principalmente, pra reafirmar que a política brasileira sempre foi uma palhaçada. Sempre.

23. Visitar trinta parques de Curitiba (5/30)
Barigui
Eu já tinha ido no Barigui à noite, pra um jantar. Dessa vez fui lá almoçar hehe É um parque enoooorme e, pelo que eu vi, deve ser legal pra namorar como o Jardim Botânico. Pena que é loooooonge!! (Eu acho longe!)
Bosque do Alemão
Eu entrei pelo lado errado haha No bosque a gente entra pelo mirante e depois segue a trilha de João e Maria, uma trilha de pedrinhas com placas contando a história. O bosque todo é muito gracinha e vale muito a pena pedir todas as tortas que seu olho grande pedir porque são todas maravilhosas!

24. Conhecer todos os shoppings (mais interessantes) de Curitiba (10/10)
Park Shopping Barigui
Posso dizer que fechei com chave de ouro, né? Aproveitei que estava no parque, atravessei a rodovia falei que era longe, né? do outro lado da cidade com muito custo alô, prefeitura! existem pedestres e ciclistas nessa cidade! e fui ao shopping recém ampliado. Lojas lindas, shopping lindo e, claro, preços inflados. Mas era pra conhecer o shopping, né? Que tem até um 'banheiro teen'. Se a Barbie existisse, aquele seria o banheiro da casa dela. Será que existem patricinhas nessa cidade?

37. Presentear alguém
De bobeira na Livraria Betânia com todo o meu salário na carteira. Comprei um livro, um só, e pra minha mãe. Ficou toda boba. Nem tinha percebido que tinha cumprido mais um item até fazer esse post. Antes que perguntem, é assim que eu gosto de dar presentes: porque eu gosto da pessoa, não por obrigação de alguma data.

39. Ganhar ou comprar 34 livros (10/34)
Da minha amiga bandida oculta... que ainda não digo quem foi. Todos livros do Desafio Literario 2011
Admirável mundo novo
A casa das sete mulheres
Os meninos da Rua Paulo

77. Assistir a 40 filmes (3/40)
Já viram o disparate? Três filmes em praticamente um ano. Mas é assim, eu dificilmente me prendo pra ver um filme, e geralmente quando eu quero ver está tarde e acabo não assistindo o final.
Transformers
Assisti com meu irmão. Ele sabia tudo de Transformers e eu ficava perguntando tudo pra ele. Pensa num garoto feliz hahaha

79. Assistir a 5 espetáculos de arte (4/5)
A farsa do bom enganador
Viva Curitiba e suas manifestações artísticas! Estava pensando em simplesmente ir pra casa depois de uma prova, quando vi um pessoal fantasiado cantando pela praça, chamando para a peça. Resisto? Não dá, não consigo! Fiquei e vi tudinho. A peça fazia parte da... ih! joguei fora o folheto. Mas era algum tipo de encontro do pessoal de teatro de rua com oficinas e, claro, teatro de rua. Esse pessoal dessa peça era de São Paulo ;)

87 coisas em 697 dias

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Sabe o que enche um balão, né? Não é o ar, o gás... é a pressão do que estiver dentro do balão. Ou você acha que não tem ar dentro do balão que você ainda não encheu? A pressão faz o balão crescer.

Eu nunca soube lidar muito bem com pressão. Lembro das competições que eu participava, daquelas disputas de conhecimento - de gincana bíblia a olimpíada de matemática. Tudo muito bom, tudo muito bem, até chegar na final, com todo mundo depositando toda a confiança em mim. Eu cedia à pressão. Vinha o tal do 'branco'. Pufff, falhei. Sempre um erro besta, que no segundo em que terminava sabia que tinha errado.

Foi no meu primeiro vestibular que descobri uma coisa diferente. Achava que por causa desse histórico teria um fracasso bonito tentando o vestibular assim. Pra Direito, imagine! (Não levei em conta a diferença entre uma competição com platéia e uma prova individual, mas pressão é pressão, né?) Na hora da prova eu me surpreendi com a minha capacidade... de ser fria! Logo eu, que vivo com as emoções afloradas, sejam elas quais forem! Pois é, vai ver que um pouco de pressão ajuda a crescer.

Mas vou te contar uma coisa, o mesmo motivo pelo qual o balão cresce, é o que o faz explodir. Eu já tive a ponto de explodir várias vezes durante essa minha vida (música de drama ao fundo). Não é fácil ter que ser a melhor, ter que superar as expectativas, ter que impressionar. E não precisam me dizer que eu não preciso ser isso ou aquilo. Essa neura nem é minha, é a pressão que colocam em cima de mim. Expressamente.

Ultimamente estou assim, quase explodindo, quase não aguentando. Casa, família, namorado, chefe, projeto, blog, amigos, igreja... tenho mesmo que dar atenção pra todo mundo? E se eu parar um pouquinho, será que não vão me bater quando notarem que eu parei? Preciso de folga. Férias. Chega.

*Suspira*

(Fim da catarse)

(Eu acho)

Feito um balão