segunda-feira, 28 de março de 2011

This is Spaaaaaarta!
(Eu tinha que falar isso em algum lugar)
Eu procurava uma coisa que eu não sabia o que era. Eu sabia que precisava disso, mas não sabia como encontrar. Não sabia como reconhecê-la quando a encontrasse. Não, não era um vazio interior... é só que eu não sabia o que era um 'romance épico', a categoria de março do Desafio Literário. O subtítulo "um romance épico da batalha das Termópilas" facilitou as coisas. Não teve erro. Pra falar a verdade, foi  um dos maiores acertos do ano da vida! 

As Crônicas de Nárnia, Os Meninos da Rua Paulo, Monteiro Lobato,  Virgulino Lampião, Os Três Mosqueteiros, e agora isso! Estou achando a minha lista a melhor de todas porque eu não comparei com nenhuma. A cada escolha tenho me surpreendido, encontrando muito mais do que esperava.

Desse livro, francamente, não esperava nada. Só escolhi por causa do 'épico', mesmo. Não pesquisei nada sobre ele, nem sobre o autor. Não sabia sequer a capa ou o tamanho. (Escolhi pelo portal da biblioteca da UFPR). Quanto mais o que raios de 'Batalha das Termópilas' era essa.

Ah, você lembra por causa do filme 300? É importante dizer que, apesar de retratar a mesma batalha, o filme foi baseado na obra de Frank Miller, uma história em quadrinhos (que por sua vez é baseada no filme Os 300 de Esparta). Não é por ser HQ, mas não chega nem perto em intensidade, profundidade, densidade, realidade do romance de Pressfield (que tem alguns outros do gênero, no Brasil só esse e As Virtudes da Guerra). 

A história é narrada por um escudeiro, Fato que vai mudar a sua vida: os trezentos de Esparta não eram trezentos. Cada um tinha pelo menos dois escudeiros, que eram escravos servos, o único sobrevivente quase moribundo da batalha. Ele recebe os cuidados do cirurgião real para que um historiador persa registre tudo o que ele conseguir dizer sobre os espartanos, sua estratégia, seu treinamento, seus homens, a mando do próprio Xerxes.

A ênfase não é na luta em si, mas nos personagens. São todos muito profundos, alguns realmente densos. Todos, de uma forma ou de outra, admiráveis. Nada mais justo, já que são eles que fazem a luta. São os personagens que tornam as coisas interessantes. É legal ver como todos os personagens retratados são importantes. Não são Leônidas e '299 homens'. Esses homens têm nome, têm família, têm personalidade e particularidades. Dienekes, Alexandros, Polynikes, Xeones, e não só os guerreiros. As mulheres deles,  Arete, Diomache; Xerxes e seus súditos. Todos personagens que merecem ser conhecidos. Quando eu penso em qualquer um deles, sinto profunda admiração. (Vão me dizer que sou a única que nutre sentimentos por personagens de livros? Se for, posso me repetir por ser baseada em fatos reais?)

Pra finalizar, vou recomendar não só o livro, mas o autor. Não li mais nenhum outro livro dele, mas não será necessário. Ele não é bom, é ótimo. O estilo é envolvente. A 'estratégia' de escolher um personagem para contar a história torna tudo muito real. Ele sabe ser convincente, e não só por isso. Ele pesquisa o que escreve, não fala besteira à toa.

As capas originais, como quase sempre, mil vezes mais bonitas.
Portões de Fogo (Gates of Fire) foi o primeiro segundo livro lançado. O primeiro foi The Legend of Bagger Vence. Depois vieram Tides of War, Last of the Amazons, The War of Art, As Virtudes da Guerra (The Virtues of War), The Afghan Campaign e Killing Rommell e The Profession, que está em pré-venda. É triste saber que um autor tão incrível, que arrebata fãs em poucas páginas oi!, seja ignorado pelas editoras brasileiras. Quando eu tiver uma editora...

Desafio Literário: Portões de Fogo - Steven Pressfield

quarta-feira, 23 de março de 2011


Se você é um internauta do tipo mais bobão e sem muito mais o que fazer ou tem um irmão mais novo, deve saber o que é essa imagem acima. Se você não sabe, finge que não sabe ou prefere não saber, esse 'forever alone face' simboliza as pessoas extremamente solitárias, as situações que elas passam e o que elas fazem para não se sentir tão sozinhas. Não têm com quem dividir momentos felizes (nem tristes), só recebem mensagens da operadora do celular, e quando pensam que vão sair dessa situação, percebem que foram enganadas e sentem-se ainda mais sozinhas.

Never Alone, de Barlow Girl, cujas qualidades eu não preciso ressaltar, expressa o sentimento de uma pessoa solitária com sinceridade avassaladora. Diferente de finge que vê e que sente pra não se sentir tão só, ou pra parecer aos outros que não está só. Ela sabe o que está sentindo e não finge que não está. É sincera consigo mesma e com Deus. Pra onde você foi? Ainda está aí? A diferença dessa pessoa para esse sujeito aí de cima é que ela sabe que não está só. Ela tem esperança. 

Eu clamei, mas não tive resposta
Não consigo te sentir ao meu lado
Então vou me agarrar àquilo que eu sei
Você está aqui e eu nunca estou sozinha

Mas sabe o que é melhor? A evolução do instrumental a partir do 'neeeveeeeeeer alone'. Ela sabe porque não está só. Ela sabe porque ela sabe. Não é uma crença vazia, uma esperança infundada. É impossível que ela esteja só, logicamente impossível, porque ela sabe quem habita dentro dela. Só resta crer.

Não podemos nos separar
Porque você faz parte de mim
E mesmo que não possa te ver
Eu acreditarei no invisível

Sabe o que eu sinto crescer dentro de mim quando canto bem alto esses versos? Algumas músicas não podem ser cantadas em voz baixa. Não podem mesmo! A verdadeira, real e mais incrível felicidade.

Never Forever Alone (Música da Semana)

terça-feira, 22 de março de 2011

A última vez em que fiquei sem internet em casa foi há duas semanas, quando troquei a prestadora do serviço de internet aqui de casa. (Podem ficar orgulhosos por eu ter feito toda a negociação via telefone?) Foi a tarde do dia sete desse mês - pois é, recesso de carnaval e os caras trabalhando - e eu só pedi pra desligar o serviço quando me ligaram dizendo que o técnico da outra operadora já estava a caminho. Ficar sem internet não dá, né? Engraçado é que cortaram a banda larga minutos depois, já a linha telefônica ficou ativa por algumas horas...

Na semana passada declarei a minha dependência dos serviços da Google Co (aqui, ó!). Mas é claro que nada disso funciona offline, né? Já imaginou sua vida offline? Eu não quero nem pensar! Aliás, só pela limitação no acesso à internet no trabalho eu já me sinto prejudicada. E quando eu passo o dia fora, então? Preciso de um celular com acesso à rede, urgente! Nem que seja só pra acessar email pessoal e twitter.

Com acesso à internet eu resolvo quase todos os problemas que podem surgir na minha vida. Desde renovar um empréstimo de livro que está vencendo, até impressionar o namorado com uma receita de Danette caseiro. Por falar em namorado, não sei o que seria dele e de mim sem essa bendita internet. Setecentos quilômetros de distância só não são driblados com mais eficiência porque.. bem... é virtual, né? Mas pra quem não é chegada em telefone, é quase solução!

Ah, não posso deixar de falar dos meus amigos, dos irmãos, dos encontros... Eu acho engraçado como ainda existe gente que reage com espanto quando eu conto as minhas aventuras internáuticas. Minha chefe quase me bateu sexta-feira porque eu disse que já tinha ido ao Rio de Janeiro encontrar pessoas que só conhecia pela internet e ficar na casa de uma delas. É claro que existe gente do mal, mas a gente se dá mal no mundo real também. E, como cautela e canja de galinha bacon nunca é demais, segue essa receita que você vai ser feliz com seus amigos virtuais cada vez mais reais.

Legal é ver como tudo tem se adaptado pra funcionar através da rede. Velocidade, conexão, interação, aproximação. Todas essas vantagens e mais para funções antes impensadas. Eu, que tinha deletado minha conta no Facebook porque não aguentava os emails de Farmville, tive que reativar por causa de uma disciplina na faculdade. Não é nada de Direito Virtual, Responsabilidade nas Redes Sociais, Liberdade de Expressão Online... (Existe? Inventei todos os nomes) É Direito Financeiro, com o professor mais conectado que eu já tive (twitter dele) até hoje.

A internet é uma via de comunicação infinita. Amo coisas infinitas! Aqui você pode se expressar, sem conjunções adversativas. E quando alguém tentar te calar, te censurar, faça seu direito valer. Você tem voz. Infinita. Alcance mundial. Quem poderia imaginar isso? Que marca você está deixando no mundo?

PS: Pra quem não aguenta as besteiras que eu falo no twitter, o blog agora tem sua própria conta. Quem aguenta também pode seguir, tá?
PS²: Como eu tenho voz infinita, resolvi estender pra, além de falar pelos cotovelos, falar também pelos joelhos, tornozelos e demais articulações. Enfim, conhece o Verbete Legal? Não é porque é meu, não é sim, mas é legal mesmo! E também tem twitter!

Vida em rede

segunda-feira, 21 de março de 2011

É incrível como os estúdios podem transformar uma história incrível em um filme sem graça e confuso, mas também transformar uma história sem sal nem açúcar em um filme emocionante! Essa nem de longe foi a crônica de que mais gostei (Olha a resenha das crônicas aqui!), mas a adaptação para as telas me conquistou.

Eu francamente não entendo porque não fez tanto sucesso quanto o primeiro filme. Quer dizer, talvez eu entenda. O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa tinha um tom mais... lúdico. Príncipe Caspian é cheio de batalhas e ação o tempo todo. Não tem tantas cenas fofinhas e engraçadinhas. Mesmo algumas que existiam no livro foram cortadas. (Como a parte em que Aslan brinca com o anão. Se bem que não sei se isso seria mesmo bonitinho, não consigo imaginar). Mas e daí? Eu amo ação!

Quebrando paradigmas desde 1992. "A guerra é o resultado da imbecilidade humana". Concordo. Mas um bom filme de guerra eu não dispenso. Não sou nada mulherzinha no cinema. Gosto da ação, gosto das cenas de batalha, dos discursos pré-combate, dos gritos de fúria e êxtase dos combatentes. Só não curto filmes de artes marciais, que sempre têm um velhinho com uma coluna melhor que a minha. Inveja é fogo...

O enredo nos primeiros minutos de filme parece confuso, mas, como eu disse a adaptação foi brilhante. Magnífica. Mesmo tendo suprimido toda a parte da criação de Caspian com a ama e depois com o tutor (esqueçam a ama, ela não é nem mencionada), logo dá pra entender porque Caspian está fugindo do castelo onde ele é o príncipe. Não é todo remendado como A Viagem do Peregrino da Alvorada, cheio de lapsos de tempo. A cronologia foi muito bem trabalhada, melhor do que no livro.

Mas vamos deixar isso pra lá que eu estou doida pra falar da cena da batalha no castelo! Completamente ótima, se a intenção foi me deixar aflita. O modo como eles chegam, tudo o que dá errado e tudo o que dá certo. Ah, e a luz, né? A penumbra deu o clima perfeito. Destaque também para as criaturas, muito bem 'montadas'. Os centauros e minotauros, principalmente. As vezes em que a câmera focaliza o Pedro marcam os estágios de consciência dele diante dos acontecimentos na batalha.

O duelo não marcou muito. Poderia ter sido melhor trabalhado. Não sei se foi a coreografia, o jogo de câmeras, os atores, o fato de não desviar o foco deles em praticamente nenhum momento... A cena da Feiticeira Branca ficaria melhor com menos luz. Mas é só o meu palpite, e eu nem sou muito de assistir filmes, né?

Vamos voltar às batalhas. Falei que eu amo gritos de guerra? E aquela coisa daquele povo correndo, com aquela cara de bravura, encarando todo mundo!! A estratégia deles me deixou maravilhada. Amo ver as estratégias! #aempolgada Mas deixa pra lá. Surpresa, tá? Quando você assistir o filme, faz cara de Ohh! Eu não fiz bem essa cara, estava pulando e gritando. Ahh, o conforto de assistir filmes em casa. Se alguém fizesse isso no cinema, eu mataria.

Mais uma coisa! Amei o destaque pra Suzana na última batalha. Quer dizer, não foi bem um destaque, mas ela estava lá. E se não estava em destaque, também não estava inferior a ninguém ali. Lutou feito gente grande! Sempre achei ela bem sem graça, mas ganhou meu respeito. Já não era sem tempo, né?

Conclusão: É mil vezes melhor do que os outros dois filmes já lançados, e eu quero que lancem logo os outros. Bom, é melhor eu fazer bastante torcida pra que lancem, já que até isso é incerto. Mas será que logo é pedir muito demais?

PS: Eu tentei não dar spoiler, mas... NÃO OLHE AGORA! Eu duvidava com todas as minhas forças que ia rolar beijo no final. Me surpreendeu demais hahaha PODE ABRIR!

Príncipe Caspian (Filme)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Não vim falar de nenhuma novidade da empresa que está mais presente que o Bradesco. Eu nem sou cliente desse banco, nem estou por dentro das últimas que eles aprontaram. Eu só vim aqui pra dar o meu testemunho de dependência, e vim fazer isso aqui porque estou certa de que encontrarei apoio de muitos que se identificarão com meu problema.

Tudo começou quando eu estava na oitava série e usava o Cadê (ainda existe?) para fazer trabalhos escolares. Ouvi duas colegas conversando sobre o Google e o procurei logo que cheguei em casa. Achei lindo o nome todo colorido, vocês sabem que eu gosto de cores. E as doodles? Todo dia entrava pra ver qual era o desenho. E o fato de cada página de resultado da busca corresponder a um 'o', achei incrível! Totalmente deslumbrada. Depois desse dia, meus trabalhos escolares nunca mais foram os mesmos.

Hoje não vou a nenhum lugar desconhecido sem procurar no Google Maps, pesquisando atentamente qual é o melhor caminho. Também uso o Google Maps pra saber quantos quilômetros eu andei, quando parto rumo ao desconhecido sem a bênção googlal.

Meu dia está ordenado em três agendas. Uma para o devocional, outra para o escritório, e outra onde realmente organizo meus compromissos diários. A última também veio do Google. Com essa agenda eu posso alterar o horário e a duração dos mesu compromissos sem precisar ficar rabiscando tudo. Não dá pra me confundir com minhas próprias anotações. Também posso olhar os compromissos do namorado e saber se ele está ocupado. (Ué, gente, como é que eu vou saber de outro jeito? Google aproxima!) Aliás, essa função de compartilhar agendas é ótima. Você pode ter uma agenda pra toda a turma da faculdade, ou para o seu grupo-mafioso-de-tradução grupo de amigas.

Nesse exato momento, como na maior parte dos momentos da minha vida que estou na frente de um computador, todas as minhas abas menos uma (Twitter) são dessa empresa. Gmail, Google Reader, Blogger, Google Agenda, Google Web, Google Docs. O Gmail dispensa explicações. É simplesmente o melhor serviço de emails da galáxia e até o Douglas Adams concordaria comigo se fosse vivo. E não adianta desmentir porque ele está morto, então vale o que eu estou falando. Sobre o Reader já comentamos. Aliás, comentar é a única função que falta para tornar esse aplicativo na perfeição para o mundo bloguístico.

Por falar em blog, até esse blog está hospedado no Google! Está certo que não é a melhor hospedagem do mundo, mas é a mais simples e é totalmente grátis. Quem se perde no Wordpress e termina perdendo a paciência levanta a mão! \o/ Viram? Eu venho aqui falar como o Google me domina e caio nessa ironia, de falar justamente no blog hospedado pelo Google.

A última (de mais recente, não de derradeira) maravilha da minha vida é o Google Docs. Nunca mais tive medo de queimar pendrives ou riscar CDs. Vocês ainda usam CD? haha Depois que eu descobri que podia guardar meus arquivos importantes no Google, nunca mais surtei quando o computador morreu. Bom, só uma vez que eu tinha esquecido de colocar alguns arquivos importantes, mas eles passam bem agora. Foi só um susto. A facilidade de poder abrir seu documento em ualquer computador ligado à internet é incomparável. E pra quem não gosta de mexer no navegador, é só exportar, modificar e depois importar de novo. Tá guardado!

Ih, o navegador... Até isso! Eu era fã incondicional do Mozilla Firefox, até que ele começou a dar problema. Aí me acostumei tanto com a interface do Chrome que não consigo mais usar um navegador com todas aquelas barras de um monte de coisas em cima daquilo que me interessa. Ah, consigo, sim. Mas que dá agonia, dá. A única coisa que não gosto do Chrome é pra fazer download. Eu não consigo fazer com que ele abra sem salvar. Alguém sabe?

Ah, vou perguntar pro Google!

O Google pode mudar sua vida (de novo)

terça-feira, 15 de março de 2011

Eu sempre digo que o grande encanto dos livros está na identificação dos personagens com o leitor. Uma boa história, um belo cenário muito bem descrito, bons diálogos, nada disso supera o critério caracterização dos personagens. Mesmo porque personagens com características bem definidas, marcadas e transmitidas se deixam conhecer, se tornam nossos amigos. Sabemos quem fala, mesmo quando o autor não indica. Conhecemos sua voz. Reconhecemos os traços de sua personalidade e comparamos aos nossos, criando simpatia ou antipatia.

Livros com narrativas extensas em geral são cansativos, mas não quando a autora é Jane Austen. Sim, as narrativas dela são extensas, mas ela sabe narrar. Ela sabe tornar diálogos desnecessários quando nos apresenta tão adequadamente aos seus personagens. Podemos imaginar as cenas que se passaram como quando ouvimos relatos sobre nossos próprios amigos. Prevendo suas reações. Imaginando a cara que fizeram. O tom de voz ao se expressar. Os olhares, no plural. Me envolveu de forma tão carismática que, mesmo tendo lido apenas dois de seus livros, já lamento por saber que não restam muitos.

Orgulho e Preconceito é o romance de Elizabeth e [ai-Senhor-que-nome-é-esse] Fitzwilliam, que tem como pano de fundo as relações sociais aristocráticas na Inglaterra de dois séculos atrás. Alguns podem achar isso marcante, relevante, mas é só o contexto. O mais emocionante nesse relacionamento é a constatação de que o amor transforma. Ao ser desprezado por Elizabeth, Mr. Darcy (não poderia ser Sr. Darcy?) cai na real e percebe como é uma pessoa chata e esnobe. E resolve mudar, para se considerar digno de seu amor.

Querer consertar o outro é uma tentação constante em um relacionamento. Existem livros que ensinam a fazer essa intervenção cirúrgica na personalidade alheia. Não adianta. Caráter e personalidade são tão essenciais ao ser que nenhuma outra pessoa deve se sentir tão íntima de alguém a ponto de se permitir pensar em querer mudar alguém. Mudanças verdadeiras só acontecem quando a pessoa resolve mudar. E que seja por amor, e não por estar de saco cheio!

A transformação de Mr. Darcy não o transforma em outra pessoa. Pelo contrário, revela todas as suas melhores qualidades. (Às Lizzys que procuram pelo Mr. Darcy - só com as qualidades - sinto informar que ele já está ocupado, e muito bem ocupado tá? Vão ler outro romance...) Mr. Darcy descobre que pode agradar a uma mulher digna de ser amada, porque ele mesmo, com todo seu egoísmo, esquecera de que isso fosse necessário. Descobriu, finalmente, que o que importa é o caráter das pessoas, não o sobrenome, e passou a exercitá-lo.

O livro não termina com declarações de amor (Como li em alguns spoilers. Não criem essa expectativa.), com um beijo apaixonado ou expressões romantizadas. O último capítulo é como um epílogo que mostra que eles não foram felizes para sempre, mas que enquanto viveram sua felicidade durou. Eles aceitaram o compromisso de manter o amor que tinham, e de ceder, de vez em quando, por amor.

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

sábado, 12 de março de 2011

A história dos três mosqueteiros, que na verdade são quatro, é na verdade a história do único dos quatro que não é mosqueteiro. O herói  de fato é D'Artagnan, um típico colérico, esquentadinho que só, que se envolve em todo tipo de confusão justamente por ser como é. Eu poderia dizer que esta é uma história de amizade, de amor, de intrigas, de aventura... O negócio é que é uma história disso tudo junto.

A Amizade Quando D'Artagnan chega a Paris para tentar a vida, Athos, Porthos e Aramis já são conhecidos como os três inseparáveis. É uma história engraçada a que junta D'Artagnan aos outros três. Os quatro juram ser leais uns aos outros, dividindo entre si tudo o que possuem: os amigos e os inimigos, os problemas, o dinheiro, as aventuras. Só não dividem os amores.

O Amor Nessa época era comum que as mulheres tivessem amantes. Aliás, me espantou como isso era tratado da forma mais natural do mundo. Como um homem moço e sem dinheiro deveria tratar de arranjar uma amante que o sustentasse, e como uma mulher casada deveria tratar de se envolver profundamente com o homem que lhe atraísse mais. Casamentos são mera formalidade, pra provocar o orgulho dos maridos que fingem que não sabem de nada. Imagina a confusão que isso traz?

As Intrigas O Rei teme o Cardeal, que persegue a Rainha porque não conseguiu tê-la por amante. A Rainha, por sua vez, tem relações com o Duque de Buckingham, mas não quer se envolver por ser Rainha. (Pega mal, sabe? Ser rainha da França, ser amante do primeiro ministro inglês...) Todas as intrigas do livro surgem dessa relação escandalosa. (Todas menos uma, na verdade, mas essa é surpresa). A grande vilã da história é a protegida do Cardeal, chamada Milady, encarregada das missões mais sujas e perigosas.

As Aventuras É em função das missões de Milady que os quatro amigos se aventuram. Ora para atrapalhar seus planos, ora para salvar a própria pele, ou mesmo para dar-lhe uma lição definitiva. A trama contém uma grande aventura que se inicia logo no início do livro, e serve de pano de fundo para toda a história. São várias aventuras, missões que lhes surgem para chegar ao sucesso final. 

Por se constituir de tantas histórias, o livro não para. Sempre há uma emoção nova, uma aventura nova. Além disso, há muitos diálogos. Amo livros cheios de diálogos. A história flui rapidamente. Apesar de ser uma edição de 1971, não tive dificuldade alguma na leitura. Pelo contrário, edição impecável, tradução excelente, notas bem colocadas. Vocês sabem como sou chata, né? Só tenho uma reclamação. Não é a edição ilustrada. Alguém quer me dar de presente?

Desafio Literário: Os Três Mosqueteiros - Alexandre Dumas

quarta-feira, 9 de março de 2011

Algumas músicas são verdadeiros compromissos. Algumas trazem em si compromissos tão solenes, palavras tão poderosas, e mesmo assim cantamos pelo costume de cantar, com a letra decorada, sem assumir de fato o que estamos dizendo, não porque não queremos, mas simplesmente porque não nos damos conta disso. Eu sei, eu já disse isso, mas vale repetir. Precisamos refletir no que estamos cantando. Sem reflexão nosso canto não passa de palavras vazias. Adoração não é isso.

Essa música, do tempo do long-play (carinhosamente chamado LP. Se você tem menos de vinte anos e nunca viu um, passa aqui que eu te mostro), deve ser conhecida de todos. Pelo menos dos que têm certa idade. Conheço algumas igrejas onde as músicas têm limite de idade. As consideradas antigas demais vão para o baú de músicas gospel e de lá só saem em algum festa dos anos 80 e olhe lá. Essa música traz um compromisso que sempre me deixa arrepiada.

E na força do Espírito Santo nós proclamamos aqui
Que pagaremos o preço de sermos um só coração no Senhor.
E por mais que as trevas militem e nos tentem separar
Com nossos olhos em Cristo, unidos iremos andar!

Quando você diz que está disposta a pagar esse preço, ou melhor, quando proclama isso, você está pensando no preço? E quando chega a hora de pagar, você lembra do que proclamou ou faz de conta que não é com você? Essa coisa de compromisso é muito séria. Tem que saber do que está falando! É não dar pra trás quando o cerco apertar. É permanecer firme!

E a parte do unidos iremos andar, hein? Quer dizer, o que mias temos visto por aí é desunião. Gente brigando, dividindo as igrejas, criando 'facções rivais'... Porque seus olhos não estão mais em Cristo, mas em si.
E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela tua palavra hão de crer em mim [nós!]; para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um. Eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, e para que o mundo conheça que tu me enviaste a mim, e que os tens amado a eles como me tens amado a mim. João 17:20-23

Música da Semana: Alto Preço - Asaph Borba

segunda-feira, 7 de março de 2011

Eu me lembro exatamente do dia em que eu fiz a lista 101 em 1001. Não foi exatamente em um dia, mas levei menos de uma semana para colocar todos os meus sonhos para os próximos 34 meses em uma to-do-list. Muitas coisas foram relativamente fáceis. Eu sempre fui aquela que planeja o futuro e sabe o que quer. Me lembro muito bem de como eu planejei a data de início para que esses 1001 dias terminassem exatamente no dia 16 de novembro de 2012, data em que aconteceria um grande evento na minha vida.

Esse é o 13º mês do desafio. Eu, como boa sanguínea, já mudei de ideia três vezes sobre algumas coisas. Outras continuam firmes, mas as circunstâncias as transferiram para outra época, além dos vinte e dois meses que restam de desafio. Além disso, hoje eu quero outras coisas. E existem coisas que ficaram, de certa forma, impossíveis. (Como chegar aos 500 comentários no Pirralha haha)

Contudo, uma sanguínea quase colérica é um tipo muito insuportável persistente, sabe? Então, em vez de desistir do desafio, eu vou mudar as regras. Instituo aqui uma nova lei porque o blog é meu, quem me desafiou fui eu mesma, então eu mando. Viu que chata? Então a regra é que eu tenho direito a uma revisão anual para mudar todos os itens da lista que achar apropriados, desde que mantenha a essência. 

Não entendeu nada? É simples. Eu dividi todos os itens por categorias, cada um era uma maneira de cumprir algum objetivo maior. Quer ver? Então respira fundo que vai demorar pra arrumar isso tudo, tá?

Educação: Escrever dois artigos um artigo; Tirar mais que 9,0 na banca do TCC; Aprender alemão; Fazer o TOEFL Cambridge FCE; Ler 150 livros; Fichar 50 livros; Me inscrever no mestrado; Ter todas as notas acima de 8,0; Manter meu caderno virtual atualizado.
Passei as férias às voltas com um problema de pesquisa que não veio. Mas eu vou continuar tentando. Já a nota do TCC é impossível. Simplesmente porque quando eu fiz a lista ainda confiava que estaria prestes a me formar quando chegasse no fim do desafio. O problema é que só me formo no ano seguinte. O TOEFL não quero mais. Quero fazer Cambridge ESOL. Viu? A essência é a mesma. Vou estudar pra fazer no ano que vem. Me inscrever no mestrado é outra coisa 'impossível'. Está fora. Quanto às notas, já me devo...40 reais para cada nota abaixo de 80. Shh! Meus pais só sabem as notas boas. O caderno são as minhas anotações rabiscadas escritas de forma mais compreensível quando eu passo a limpo no computador. Quero ter os registros dos seis anos de faculdade.

Beleza e saúde: Terminar o tratamento ortodôntico; Frequentar a academia pelo menos duas vezes por semana; ...; Ir ao oftalmologista; ...; Beber três garrafas de água por dia; Fazer uma limpeza de pele; Comer salada todos os dias; Comer uma fruta por dia; Investir 10% da minha renda em cuidados pessoais.
Como assim você eliminou o exercício e a salada do seu desafio? Ah, gente... Tentei, viu? Mas não se encaixa na minha rotina. A academia e não posso nem preciso. Já faço tanto exercício no meu dia-a-dia que já estou morta antes de pensar em academia, além de não ter tempo nenhum pra isso. E a salada? Eu como muito mal. Às vezes passo o dia inteiro comendo coisinhas. É errado, eu sei, mas esse não é o momento para um planejamento alimentar...

Viagens e passeios: Manaus; BH; Rio de Janeiro; Bahia, São José dos Campos; São Paulo; Todos os parques de Curitiba; Todos os shoppings de Curitiba; Todas as cidades do litoral do Paraná; Uma praia catarinense; Descer a Estrada da Graciosa; Ir a um zoológico; Passear de barco; Visitar uma ilha.
Aqui só vou acrescentar São Paulo. Sempre prometo que vou pra lá nas próximas férias... desde o meu aniversário de 15 anos.

Interpessoal: Encontrar Patrícia e Andressa; Ir a um aniversário da Nina; Levar meu irmão ao cinema; Voltar a escrever cartas; Ensinar algo a alguém; Ajudar alguém todos os dias por trinta dias; Presentear alguém.

Para ganhar ou comprar: Notebook; 34 livros; Guarda-roupa maior; Bíblia nova; Câmera digital; Tênis; Um lugar decente pra guardar meus esmaltes; Bicicleta; Celular com mp3 e acesso à internet; Dois portarretratos com fotos do casal mais lindo do planeta; Uma bolsa discreta.
Porque descobri que não preciso de um guarda-roupa maior, mas preciso desesperadamente acessar email e twitter enquanto estou fora de casa. #addicted E eu tenho fotos com família, com amigos, mas não com o amor da minha vida. Pode? Eu tenho duas bolsas grandes: uma de zebra e outra laranja. Entendeu, né?

Amor: Viajar para Foz do Iguaçu; ...; Ir à formatura dele; Falar todos os dias com ele; ...; Destinar no mínimo 30% da minha renda para nossos investimentos; Ficar uma semana com ele.
Pode ser engraçado alguém pensar que eu não consigo ficar uma semana com meu namorado. O negócio é que já tem mais de um ano que não ficamos juntos por mais de quatro dias...

Carreira: Estagiar em uma promotoria um escritório; Passar no exame da OAB; Ir a um congresso de Direito; Decidir de uma vez por todas minha área de concentração.
Queria estagiar em uma promotoria porque queria ser promotora. Agora quero ser advogada. E estou dizendo 'e daí?' pra todos os 'contras' que alguém me apresentar. Ah, tenho que decidir minha área de concentração. Eu gosto de tudo! Chato, né? A OAB está ligada à formatura.

Pessoal: Ler a Bíblia inteira mais duas vezes; Doar sangue; Manter meu quarto organizado; Tirar a carteira de habilitação; Dormir no máximo à meia-noite de domingo a quinta; Não acordar atrasada; Não trocar a cor do esmalte mais que duas vezes na semana; Aprender a me orientar em Curitiba; Ganhar alguma coisa em uma promoção; Aceitar uma derrota sem ficar com o orgulho ferido; Ser voluntária em algum projeto; Compor uma música; Vender alguma coisa que eu mesma fiz; Vencer uma partida de algum esporte; Voltar a dançar.
Doar sangue significa que eu preciso ganhar alguns quilos. O banco de sangue do HC fica a uma quadra do escritório. Sempre que passo lá fico com vontade de doar. E, sim, eu dançava. (Sabiam que na primeira lembrança que Haralan tem de mim eu estava dançando? hahaha)

Finanças: Pagar todas as contas em dia; Achar dinheiro na rua; Poupar 30 20% do meu dinheiro; Depositar 10 reais na poupança para cada item não cumprido; Controlar minha movimentação financeira.
Diminuí 10% aqui porque já destinei 30% lá em cima.

Cultura e lazer: Assistir a um jogo do Vasco no estádio; Assistir a todas as temporadas de Monk; Assistir a todas as temporadas de Criminal Minds; Assistir a 40 filmes; Assistir a 10 filmes no cinema; Assistir a 5 espetáculos de arte; Ajudar a traduzir toda a série Glenbrooke.

Blog: Reativar o Pirralha; Desenhar uma pirralhinha nova; Mudar o layout do blog; Fazer uma promoção no blog; Ter domínio e layout personalizados nos dois blogs; Não deixar o blog sem posts por mais de cinco dias; Chegar aos 50 100 seguidores no Pirralha Com tudo o que sou; Chegar aos 50 seguidores no Verbete Legal; Chegar aos 500 comentários no Pirralha; Chegar a 10000 visitas no Pirralha; Postar no Estrelas uma vez por semana.
Mudanças óbvias, né?

Experimentos: Comer comida japonesa; Experimentar uma coisa que nunca comi por puro preconceito; Provar alguma coisa que sempre tive vontade de comer; Viajar de trem; Fazer alguma coisa que tenho vontade, mas tenho medo/vergonha; Plantar uma árvore; Superar um medo; Comprar alguma coisa pela internet; Cuidar de uma planta; Jogar boliche; Ir à Fnac.
Sem vontade alguma de comer peixe cru com molho de soja, vou satisfazer minha curiosidade e conhecer a Fnac.

Ah, é. O que eu fiz esse mês? Consegui o estágio em um ótimo escritório, li dois livros e estou com o controle da minha movimentação financeira com um programinha aqui. Só não sei até quando... Ah, e eu lembrei que comprei os presentes do amigo oculto pela internet

Faltam 84 coisas para os próximos 609 dias ;)

101 em 1001 - Reviravolta

sábado, 5 de março de 2011

Todo mundo tem um vício de consumo, certo? Dizem que as mulheres são campeãs nessa categoria, mas eu é que não vou confirmar, né? Só posso falar do meu próprio vício. Eu sempre quero mais um. Confesso que não compro muitos, aliás, há muito tempo não compro. (Pode ser considerado vício de consumo quando eu acho que nunca comprei?) O fato é que eu tenho muitos vestidos. E não me importo nem um pouco de ter mais.

Meu guarda-roupa é bem pequeno, tem só duas portas. Acho que, sem contar aquelas roupas velhas, aquelas que só se usa em dia de faxina ou pra dormir, eu devo ter umas duas calças jeans, umas oito blusas, e uns vinte vestidos. E eu não estou atrás de nenhuma roupa nova, mas se me oferecer um vestido... eu vou amar! 

Pense comigo. Se eu tivesse cinquenta e dois vestidos, eu teria um para cada semana do ano. O que não é muito. Eu poderia repetir cada vestido sete vezes por ano. Sabe como é, vestido marca. Você não pode ficar repetindo vestidos sem deixar passar um tempinho. Em geral, eu sou contra o consumismo. Tanta gente precisando e você monopolizando todos os sapatos do mundo. Sabia que só dá pra usar dois de cada vez? Pois é, e se você repetir, ninguém vai notar. A menos que use o mesmo sapato todos os dias, aí o cheiro denuncia, né?

Tudo bem, não precisa ser cinquenta e dois vestidos. Pode ser só uns trinta. Até porque nem todos os vestidos são versáteis também. Eu não posso ir trabalhar com meu vestido preto de paetês. Tem também aqueles que só dá pra usar em ocasiões especialíssimas, e esses eu nem deixo aqui. Mando para a vovó que tem um atelier pra alugar pra alguém. Melhor que ficar aqui ocupando lugar. Ah, entreguei. Eu não compro vestidos, compro tecidos. Depois eu falo como eu quero e pergunto se dá. Nos detalhes mãe, avó e tias se viram, e muito bem. Privilégio, né? 

Não sei porque gosto tanto de vestidos. Tenho paixão por vestidos. Estou entre aquelas que assistiram o Oscars para ver os vestidos. Aquelas que acham que não existe roupa que valorize mais o corpo feminino. Gosto dos curtos, compridos, médios, rodados, justos, cheios de fricotes, ou completamente lisos. Além do mais, meu corpo não faz muitas exigências quanto ao formato. Quase todos os vestidos são bem-vindos.

PS1: Talvez eu tenha decepcionado alguém que esperava que eu dissesse que meu vício de consumo são os esmaltes. Eu tenho alguns esmaltes, e a mania de comprar vários de uma vez passou. Agora estou mais interessada em gastar os que eu tenho.

PS2: Quanto aos livros, talvez meu vício seja ler, mas definitivamente não é possuir. Muitas vezes prefiro pegar emprestado do que comprar. Mas se ganhar, é muito bem-vindo, tá? 

Vício de consumo

quarta-feira, 2 de março de 2011

Quando essa banda se iniciou, meus pais nem se conheciam. (Na verdade meu pai diz que estudou com minha mãe na quarta série, mas ela diz que não se lembra). Meu pai, minha grande influência musical, foi quem colocou Rebanhão na minha vida. Ele sempre fala de como essa banda começou, com Janires chegando com os instrumentos e convidando o pessoal pra formar uma banda, e de como eles foram excomungados das igrejas, sendo chamados de Rebanhão do Capeta, ou algo assim. Isso só porque usavam guitarras, bateria, essas coisas, sabe? Rebanhão foi uma banda pioneira, e se você gosta da sua liberdade musical na igreja, agradeça a esses caras.

Entre as músicas deles, existem algumas muito melancólicas. (Já ouviram Casinha? Deprime.) Mas as minhas preferidas são as engraçadas. Cômicas de verdade. Baião é a mais conhecida. Minha vida aqui era muito louca... Looouca... Só faltei correr atrás de avião... Acho que todo mundo já deve ter ouvido, né? (Menos o Felipe, que é o alienado dos alienados.) Mas a música que tem me divertido demais ultimamente com sua sagacidade é Casa no céu. Eu tenho uma casa no céu, você tem?

Lá não terá buracos no meio da rua
Lá não terá trânsito congestionado
Lá não terá trombadinha, nem trombadão
Desrespeitando os 80Km, fugindo da poluição


Se tu queres uma casa, naquela cidade...
Ligue para Jesus Cristo
Telefone zero zero... dois joelhos no chão

Música da Semana: Casa no Céu - Rebanhão