segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ganhei faz um tempinho e achei muito legais esses dois selos. A maioria pede pra ficar contando alguma curiosidade da nossa vida que ninguém sabe. Acho que são tantos assim que ninguém tem mais nenhum segredo pra contar! (Pelo menos nenhum contável, né?) Esses são sobre os hábitos de leitura da pessoa. Muito mais legal de se conversar, né?


Primeiro, que me mandou os memes selos foi o Felipe, do Fechei com Ele.
Agora responder as perguntas desse selo criado pela Pri, do Livros da Pris no Dia do Leitor, que foi dia 7 de janeiro.

Quando e como se tornou um leitor?
Ih, foi desde pequenininha! Eu aprendi a ler cedo, mas acho que quando me agarrei nos livros mesmo foi quando minha mãe fazia faculdade. Acho que eu tinha uns oito anos. Ela me levava pra faculdade quando não tinha ninguém pra ficar comigo em casa (não foram poucas vezes) e eu aprendi a ir direto pra sala de literatura infantil. Lia ali mesmo, no chão, aos pés da estante. No final, pedia pra ela levar uns três livros pra mim, mas ela tinha que levar os dela também, né? Então só levava um. Era uma cooooisa pra escolher! hahaha

Lembra do primeiro? Se sim, diga qual.
O primeiríssimo não lembro, não. O primeiro livro que eu tive foi uma Bíblia que ganhei no meu aniversário de 1 ano, mas eu só li a Bíblia inteira pela primeira vez quando tinha uns 10 anos. Acho que dessa época de início da fase leitora da minha vida - que eu espero que dure até o final - o que mais me marcou foi a série do Sítio do Picapau Amarelo. Teve outro livro que eu li váaarias vezes, mas por incrível que pareça, não me lembro do título. Lembro da capa, da história, do nome das personagens, mas não do título, nem do autor! Atualização: Achei o livro no Skoob. Chama-se As Meninas Exemplares. Sabia que era As Meninas alguma coisa...

Como todo dia é dia do leitor, quanto tempo de leitura diária? Quando e onde costuma ler?
HAHAHAHA Eu trabalho lendo, né? Se contar isso, são umas oito horas de leitura diária. (Nosso Pai! Deve ser por isso que estou tão cansada!) Sem contar, são umas três horas de leitura. Quando e onde eu leio depende da rotina. Os livros do trabalho leio na minha mesa. Os livros de lazer leio no sofá, na cama ou aqui na mesa. Sempre que ando de ônibus levo um livro também.

Leitura do momento?
Geralmente é mais de um. Obrigatória: Bíblia; Devocional: Tudo para Ele - Oswald Chambers; Trabalho: The Demands of Consequentialism - Tim Mulgan; 'Lazer': O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye e outro livro ainda sem nome que estou lendo e revisando; jurídico: Introdução Teórica à História do Direito - Ricardo Marcelo Fonseca. (Detalhe que isso não corresponde ao meu skoob, né? Preguiça!)


Esse também veio do Felipe.

Meta de Leitura: Ai, metas eu tenho as dos desafios 101 em 1001 e Desafio Literário. Quando eu não estou louca da vida de tão desesperada ocupada, costumo ler mais de seis livros por mês. A Cíntia disse que se eu pudesse, levaria o livro pra ler durante o banho. Confesso que só não faço isso porque, hm... já fiz e não deu certo. Não vou especificar uma meta, não, que eu sempre furo as metas que coloco hahaha

Primeiro do Ano: Foi um EXCELENTE livro. (Imitando o Felipe). Foi o Waterfalls. Terminei de ler no carro, voltando de Florianópolis. Detalhe: já tinha anoitecido. Li as últimas páginas usando o celular como abajur.

Gênero que vou ler mais: Ihh! Não faço ideia! Eu tenho um gosto muito variado e não sei como será esse ano. Pode ser um ano de livros técnicos ou de romances.

Gênero que vou ler menos: Ah, esses livros sobrenaturais. Coisa mais chata!

Lançamentos aguardados: Nenhum hahahaha Não acompanho lançamentos, não. A maioria dos livros no topo da minha lista são antigos...

Próximas compras: Só Deus sabe. Eu não sou muito de comprar, não. Mas ganhar eu gosto, tá? Aliás, eu AMO ganhar livros. É bom enfatizar, né?

Não vou indicar ninguém, não, porque a essa altura do campeonato não sei mais quem já tem e quem ainda não tem. Quem não tem, pode levar!

Selos Literários (Memes com desenho)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Existem coisas que  só os muitos anos de igreja fazem com a gente. Como conhecer todas as músicas antigas que alguém puder cantar, decorar as frases de efeito do pastor/líder de jovens/líder de louvor, ou saber todo o sermão do pastor a partir da introdução. Convenhamos, depois de um tempo as coisas tendem a ficar meio previsíveis. A Bíblia é infinita, podemos ler diversas vezes e sempre há algo novo, mas isso nem sempre acontece com as pessoas.

Além do mais, tem aquele negócio das palavras crentes. Ué, não sabe? Palavras crentes são aquelas que você com certeza vai ouvir no meio do culto. Dá até pra brincar de bingo. Aleluia, bênção, obra, soberano, misericórdia, graça, maravilhoso, irmão... Entenderam, né? Daí tem também as fórmulas mágicas. Tá, não são mágicas. É só modo de dizer. Mas são aquelas receitas que a gente já decorou, geralmente tiradas de algum versículo como 'Se o meu povo que se chama pelo meu nome se HUMILHAR e ORAR e ME BUSCAR e SE CONVERTER...'

Com tantos lugares comuns e depois de ouvir pelo menos um sermão para cada semana de vida, não é difícil achar um sermão previsível. Tanto é que quando eu e meu irmão sentamos juntos - o que não é fácil, já que eu fico lá com o pessoal do louvor e ele fica no notebook operando o projetor. No domingo passado fomos em outra igreja e o pastor pregou sobre Andar A PÉ com Jesus. A PÉ era um acróstico. O texto base era aquele da filha de Jairo. Depois que o pastor falou que o primeiro passo era ACREDITAR, ele me cutucou e sussurrou: "Pedir e Entregar".

Era a minha vez de 'adivinhar', mas ele mandou muito bem no P. Só que no E existem muitas opções. Dei meu lance:
- Esperar.
- Esperar onde? Não tem nada aqui de esperar. Tem entregar. Ele entregou a filha nas mãos de Jesus e ela ficou boa.
- Mas ele teve que esperar a mulher com o fluxo no caminho.

Nisso o pastor tinha chegado ao segundo ponto do sermão. "Mas não basta acreditar. Deus sabe das nossas necessidades, mas ele quer ouví-las. Precisamos PEDIR." Já ouviram essa?
Ponto pra ele. Eu já sabia que esse Pedir era imbatível. A partir daí, prestamos a mais absoluta atenção para captar bem a hora em que ele chegaria no ponto seguinte, cada um na torcida. "Entregar, entregar, entregar..." Esperar, esperar, esperar..."

Quando ele chegou ao terceiro ponto, eu tive que me segurar pra não gritar WIN. Acho que a diaconisa de plantão foi a única que percebeu a movimentação na comemoração silenciosa. Ele ainda tentou argumentar, dizendo que pé tem acento, mas entregar também não tem acento. Ficou esperando um quarto ponto com um segundo E de Entregar. Só deu o braço a torcer quando o pastor mandou abaixar as cabeças. Mais uma.

Se filho de pastor é uma peste, imagine dois. Imagine juntos. Como diz meu avô, Deus me livre! hahaha

Acho que eu não preciso dizer pros chatos de plantão que a gente prestou atenção no sermão, apesar das palhaçadas, né? Tenho até as anotações. Agora vão cuidar das suas vidas.

Coisas de FDP

sábado, 29 de janeiro de 2011

Não sei como foi a infância de vocês, mas a minha eu divido em duas: a garota de cidade pequena e a menina de condomínio. Teve também a época que eu morei na Bahia, mas antes dos cinco anos não conta, combinado?

A garota de cidade pequena morava em uma cidade muito, muito pequena. Tão pequena que ela chegou a estudar na cidade vizinha por um ano. Mesmo sendo uma cidade pequena, a menina era menor ainda e, apesar de andar as nove quadras (não dá pra saber exatamente quanto é isso porque a cidade é tão pequena que o Google achou insignificante mostrar as ruas) que a levavam sozinha até a escola da 1ª à 4ª série, ela não podia andar sozinha por aí pra outros lugares. Afinal, não passava de uma garotinha.

Apesar de o pai da menininha achar que meninas não deviam brincar com meninos, ele não tinha muito o que fazer, afinal, ela era a única menina da rua, e apesar de ser mais velha que todos os meninos, era criança como eles. Pra brincar eles tinham a rua toda. Lá eles brincavam de pega-pega, futebol, alerta... No jardim, gostavam de se pendurar nas árvores e disputar quem chegava mais alto, quem pegava mais ameixas, quem pulava os muros mais depressa. Quando queriam aventura, brincavam no terreno ao lado da casa da menininha. Lá o cenário era quase sempre de guerra. Ela era a enfermeira e gostava de inventar um drama quando alguém se feria. Era sempre tudo muito grave. Quando chovia eles brincavam no pátio da igreja. (Eu não contei que a menina morava nos fundos da igreja?) Lá era muito bom pra brincar de pique-esconde. Depois da chuva iam jogar pedras nas lagoas que se formavam - hoje ela sabe que eram só poças de água - e pular na água, só até as mães descobrirem, o que não era difícil, já que pulavam gritando.

A menina de condomínio não gostava de brincar com as crianças grandes, apesar de ela já ser uma criança grande. Ela achava as outras todas muito metidas e sem imaginação. Com as crianças menores ela tinha muito respeito. Afinal de contas, ela era maior, mais forte e mais inteligente. Quando não descia para o playground, acabava sendo chamada pra resolver alguma briga - meninos sempre brigam. As brincadeiras também havia cenas de guerra, só que dessa vez ela lutava. Também gostava de fazer acrobacias e se pendurar de cabeça pra baixo. E de imitar agentes secretos em missões impossíveis. Ah, e é claro, fazer concursos de quem vai mais alto no balanço.

Os meninos da Rua Paulo pareciam com essas crianças. Eles gostavam de brincar de exército e de péla no terreno onde brincavam, chamado grund. Eram cheios de princípios e valores, como crianças. Já reparou como as crianças dão importância a isso? Pelo menos no meu tempo aquele negócio de 'quem rouba sempre perde' era muito forte. Quando alguém fazia coisa errada, era censurado por todos. Ah, e a lealdade. Coisa feia pra criança é traição. Amigo é amigo até o final. Ler Os Meninos da Rua Paulo é como se sentir criança de novo. É como uma narração da sua própria infância. A história conta a luta dos meninos pelo lugar que tanto amavam - o grund. O lugar que era deles. Todos juntos, corajosos, valentes - um por todos e todos por um. Ah, o romantismo infantil... Às vezes não dá saudade de ser criança?

Agora a avaliação mais técnica. O autor é um dos meninos, embora só algumas vezes ele deixe escapar esse fato. A narrativa é muito expressiva, e eu não pude evitar as lágrimas, sorrisos e risadas. Foram tão bem merecidas que saíram antes que eu pudesse segurar. O livro tem várias notas de tradução, o que foi bom e ruim. Bom porque os nomes húngaros têm uma pronúncia diferente e eu acho legal saber como se pronuncia os nomes das pessoas antes de começar a chamar pelo nome errado. Foi ruim porque tinha notas demais. Reclamo especialmente de quando tinha uma palavra pouco comum, com uma nota indicando sinônimos. Ora, ou deixa o nome difícil ou substitui de uma vez! Acho que, como tradutora, caham, até parece! fiquei muito enjoada com esses negócios.

Não me impressiona que o livro, escrito para o público infantil, tenha ultrapassado todas as barreiras etárias, étnicas, linguísticas... Porque é um livro sobre a infância e porque a infância é universal.

Desafio Literário: Os Meninos da Rua Paulo - Ferenc Molnár

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O sonho do meu pai era ser engenheiro civil. Não existe curso melhor nesse mundo, nem profissão melhor nessa vida do que a de engenheiro, pelo menos é o que ele pensa. Como ele fez Teologia e não Engenharia, tem toda a certeza de que terá um filho engenheiro. Meu pai teve dois filhos e um deles faz Direito. O outro ele já acredita que vai fazer Engenharia Mecânica, o que já é um orgulho, o que eu duvi-de-o-dó, mas a filha que faz Direito é uma desencaminhada total.

Onde já se viu tanta inteligência pra fazer um cursinho desses?, ele diz. Afinal, qualquer imbecil vira um advogado! Se ainda quisesse seguir a carreira pública, mas não. Não quer ser juíza, nem engenheira! É um desperdício!

Não interessa se ela já está no terceiro ano de Direito. Pode até se formar. Desde que depois faça Engenharia Civil. Depois ou agora. Ahh... ele a ouviu falando da editora. Agora cismou que é melhor fazer Jornalismo do que Direito. 

Afinal, de que vai lhe servir? Jornalismo é muito melhor do que Direito. Letras? Não, Letras é curso de quem não sabe o que fazer e tem medo de ficar desempregado. Tal e qual Pedagogia. O que que eu tô falando? Você tem é que fazer Engenharia Civil!

O negócio é fingir que não está ouvindo. Ele vai continuar falando de qualquer jeito, então que fale sozinho. Que nem quando ele a surpreende lendo os blogs no Reader. É incrível como é bem na hroa que ela está vendo algum de casamento.

Casamento? Não, não casa, não... Vai fazer Engenharia Civil...

Que fique bem claro que não fui eu quem disse isso aí, ta bom? Foi o aspirante a engenheiro e eu não tenho responsabilidade sobre isso!

Você não quis dizer Engenharia?

Não existe adaptação perfeita. Por isso que eu prefiro sempre assistir ao filme como se fosse uma história totalmente nova, só que parecida com alguma que eu já li. Deixo as comparações para o final, depois que eu assisto ao filme.

O início do filme é ótimo. O modo como eles chegam a Nárnia é impressionante, mágico e inusitado, do modo exato como se deve chegar a um mundo como o de Nárnia. Aliás, todas as cenas de ação foram satisfatoriamente bem executadas para um filme infantil.

As atuações, contudo, passaram bastante apagadas. Não dá pra perceber nenhum personagem de destaque e até a própria trama é meio confusa. Primeiro eles saíram em busca dos sete fidalgos, depois eles recebem outra missão em busca de sete espadas para desfazer um encanto maligno. Aí a viagem, que tinha o propósito de honrar aqueles homens, passa a ter outro propósito, de libertar o povo de um mal que ninguém até então sabia que existia.

A passagem deles pelas ilhas é bastante curta. Às vezes dá a impressão de que eles não passaram mais que algumas horas em algumas ilhas. É lógico que o filme só tem noventa minutos, mas existem recursos que simulam a passagem do tempo. As cenas acontecem muito rapidamente, é tudo muito corrido, muito depressa.

O final do filme também é um pouco confuso. Não ficou claro porque de repente o rei ficou confuso e depois, mais de repente ainda, não estava mais. Aliás, muitas cenas do filme ficaram confusas, sem explicação, e várias dessas não faziam parte do enredo verdadeiro do filme.

ATENÇÃO!
NÃO PROSSIGA SE NÃO QUISER SABER SPOILERS!

Por falar em enredo, vou lembrar que ele parece em algumas coisas com a crônica, mas a história é totalmente outra. No início é tudo muito parecido, apenas com adaptações para o enredo de cinema. A partir da chegada do navio à primeira ilha, tudo muda. Até as características dos personagens mudou, como a do primeiro lorde, que de homem respeitado passa a cativo na masmorra. Ah, e a inclusão do mistério do nevoeiro, desnecessário. Além do mais, enquanto eles deveriam seguir em direção ao Leste, ao País de Aslam, para libertar os últimos fidalgos, no filme eles devem ir à Ilha Negra - o que pra mim significa exatamente o oposto.
Por último, fica o meu protesto explícito: Esculacharam com a minha parte favorita de todas as crônicas! Cheguei a ficar ofendida quando vi o que fizeram com a alegoria do dragão. Nem mesmo a alegoria final, que tentaram imitar, ficou decente. O que custava apresentar Aslam como cordeiro e depois transformá-lo em leão?

FIM DOS SPOILERS!
JÁ PODE ABRIR OS OLHOS

Enfim, o filme não é de todo ruim, desde que não se vá com expectativas criadas a partir do livro. Não há quase nenhuma relação entre eles, e as que se preservam chegam a parecer coincidência. Como filme, tem bastante ação e enredo um pouco confuso. Dá pra assistir em uma tarde de preguiça e absoluta falta do que fazer. Recomendo ler o livro depois de assistir o filme, como a gente faz quando come uma caixa de bombons - deixa o melhor pro final.

A Viagem do Peregrino da Alvorada (Filme)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não sei quem ouve Adhemar de Campos por aí (além daquele CD dos 30 anos de carreira dele), mas tenho certeza que todo mundo já ouviu alguma música dele. Eu tenho mania gosto de ter as gravações originais das músicas. Principalmente as músicas que a gente canta na igreja, dessas eu gosto de ter todas as versões possíveis porque eu acho importante estudar as músicas antes de tocar. Por isso tenho quase todos os CDs dele.

As músicas em geral são curtas, mas curtas de verdade. Não tem esse negócio de eu-não-sei-escrever-mais-que-quatro-versos-então-vamos-repetir-até-dar-oito-minutos, até porque eu tenho uma regra de que as músicas aqui não podem passar de 6 minutos. Sound Forge nelas! Nada contra músicas pequenas, pequena eu também sou, só que nunca tentei enganar ninguém. Essas músicas minúsculas que se acham grandes me incomodam demais.

Enfim, a música da semana é a que coincidentemente estava tocando no momento em que eu fazia meu devocional essa semana... acho que umas três vezes seguidas. Mereceu, né? Essa a gente canta na igreja - se bem que tem umas igrejas que nem cantam mais, por bobagem de só querer 'músicas atualizadas' - e às vezes nem percebe o que a gente está falando. Aliás, isso acontece muito, né? Cantar, pronunciar, mas não prestar atenção na letra que a gente canta.

Queremos o teu nome engrandecer
E agradecer-te por tua obra em nossas vidas
Confiamos em teu infinito amor
Pois só tu és o Deus eterno
Sobre toda terra e céu

Eu não vou nem comentar que muita gente diz que quer engrandecer o nome de Deus, mas suas atitudes só trazem vergonha. Também não vou falar da falta de gratidão, arrogância e prepotência das pessoas que não percebem (ou não reconhecem) o agir de Deus em suas vidas. Muito menos vou falar sobre quem diz que confia e não confia coisíssima nenhuma. Vamos combinar uma coisa? Falem vocês aí que eu respondo, aí a gente conversa.

Isso não é exatamente uma coluna porque eu sou muito relaxada e se depender da minha capacidade de começar coisas e parar por aí esse blog teria milhares de colunas de um post só, então é bom a gente nem se empolgar, né?

Música da Semana: Grande é o Senhor - Adhemar de Campos

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Se eu saio da faculdade às dez horas, não preciso comprar lanche se quando chegar eu já vou preparar o almoço. Se eu posso ir a qualquer lugar dessa cidade pagando só uma passagem, qual o problema em atravessar a cidade pra pagar mais barato? E se eu posso andar quatro quilômetros, é lógico que não vou pagar uma passagem de ônibus! Se a água é oitenta centavos no supermercado, não vou comprar por dois reais aqui. Não por medo de andar mais um pouco! Por que eu vou comprar pronto aquilo que eu posso fazer?

Admito! Sou muquirana. Mão de vaca, pão duro, sovina... Essas coisas todas. Coisa difícil é eu comprar alguma coisa por impulso. Ou só porque estava barato. Impulsiva até sou, mas compradora... Comprar pra mim é um ato de reflexão. Muita reflexão. (E é também por isso que eu não gosto de vendedor andando atrás de mim enquanto eu reflito). No fim das contas, isso é ótimo pra mim. Afinal, quem trabalha pra pagar as próprias contas deve saber o valor do seu dinheiro.

Às vezes parecem meio exageradas ou sacrificantes as situações em que eu me meto, às vezes dá até vontade de deixar disso, só de vez em quando, mas aí eu tenho as minhas estratégias de guerra. (Não sei se as pessoas que me seguem no twitter já repararam, mas eu sou, na verdade, duas pessoas. Uma responsável e outra preguiçosa. De vez em quando dá briga.)

Ser otimista! Para quem procura enxergar o mundo sempre a cores, não existe situação que fique horrorosa demais. Afinal, se eu tenho as opções 'caminhar quatro quilômetros' e 'pegar um ônibus', tenho sempre excelentes motivos para escolher a opção mais barata. Uma boa caminhada faz bem à saúde. Um céu azul com um sol bonito desses não deve ser desprezado. Tenho tempo de sobra pra apreciar a paisagem. Posso conhecer lugares por onde ainda não passei ou só vi com pressa. Isso tudo economizando R$ 2,20! :)

Andar sem dinheiro. Tá certo que o cartão de débito está sempre à mão, mas só o fato de ver a carteira vazia desencoraja compras bobas, especialmente de doces que eu vou enjoar quando tiver comido a metade e de coisas que eu não preciso de lojas não muito boas que não aceitam cartão ou só aceitam pra compras maiores. Ah, e de lanches por pura gulodice!

Consultar meu saldo... mental. Eu sou ótima pra lembrar de contas, desde que tenha feito à mão. (Meu mouse-pad - uma metade do envelope de papelão do Blog Tour - é cheio de contas e do meu nome). Geralmente eu me lembro bem do saldo do banco, a menos que tenha acontecido alguma coisa errada por lá, eu sempre sei quanto dinheiro eu tenho. Fazer as contas é um ótimo jeito de me lembrar de que eu não tenho muito.

Pensar no meu namorado. Quando eu estou quase comprando alguma coisa, prestes a tomar a decisão final, em que eu penso? "Se eu dissesse a ele que gastei essa quantia com isso aqui ele brigaria comigo?" ou "Será que meu orçamento vai ficar muito apertado?", o que basicamente é a mesma coisa, já que foi ele quem me introduziu nessas coisas de fazer orçamento pra tudo e guardar nota de tudo o que eu compro (aliás, esse é mais um motivo pra comprar com cartão, sempre vem nota - e também é o motivo porque a minha carteira vive cheia, mesmo vazia haha). Acho que eu penso que ele vai se sentir orgulhoso de mim se eu controlar minhas finanças. Pra ele é importante ter tudo sob controle, então se eu tiver controle das minhas coisas, é uma forma de amar também.

No fim, eu também fico muito orgulhosa de mim mesma. Afinal, essa mania de economizar tem deixado meu saldo bancário muito saudável. Com tanta gente estourando cartão, refém de juros e cheque especial por aí, é muito do que se orgulhar, né?

Abrir a mão? Só pra dar bom dia!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Fazer com que o leitor se identifique com o personagem. Não existe 'chave do sucesso literário' mais acertada que essa. Quando você começa a se identificar com vários personagens de uma só autora... ai! Será que é crise de identidade? Pois eu já me identifiquei com Katie, Selena, Teri, e agora com a Meredith. 

Meri é uma mulher bastante parecida comigo. Ela gosta de ser independente. Tem sua casa, sua vida, seu trabalho (flexível, como o meu) e não gosta de ser infantilizada. Gosto de gente que sabe se virar sem precisar perguntar pra alguém o tempo todo se aquilo está bom, ou se está tudo certo, ou se ela escolheu bem... Sabe aquelas pessoas que precisam de alguém o tempo todo que confirme que ela não está fazendo nada errado? Meri gosta de poder fazer tudo sozinha. E eu também.

Ela se perde sonhando acordada. Às vezes é bom mergulhar em alguma realidade paralela, imaginando aquilo que vai acontecer da forma mais... encantadora possível. Já me acostumei a conversar com alguém - uma pessoa de verdade - que não está presente, imaginando o que ela diria. É divertido. É gostoso imaginar como seriam ou serão determinadas situações que invariavelmente acontecerão. Algumas vezes eu morria de rir da Meredith. "Essa menina viaaaaja!" Mas eu não fico nem um pouco atrás!

Ela faz o que quer. Não está nem aí. Tá. Nem sempre ela faz o que quer sem estar nem aí pra o que os outros estão pensando. Mas às vezes a vontade de fazer alguma coisa é tão grande que a espontaneidade fala mais alto que a sanidade. Foi o que aconteceu quando ela pulou na cachoeira de roupa e tudo. Ou quando resolveu dançar com o homem de borracha. Ou quando eu resolvi dançar, mesmo que ninguém na igreja estivesse com a menor disposição de mexer os quadris. É, os quadris. Mas não tem graça a vida se a cada movimento a gente pensar o que as pessoas vão pensar. Acho que quem faz isso o tempo todo - porque de vez em quando é preciso - perde muita coisa boa nessa vida.

Ah, o livro! É o sexto da Série Glenbrooke. A Meri é irmã da Shelly, do Clouds, o livro anterior da série. É impressionante como a Robin conseguiu fazer tantas personagens diferentes e convincentes! Fato é que ela sempre capricha mais nas melancólicas (desconfio que sejam as mais parecidas com ela), mas ela consegue variar sem que as personagens pareçam forçadas ou artificiais. Como se pudesse se identificar com cada uma delas...

O mocinho é o Jake, que aparece pela primeira vez em Sunsets. Ele morava com o Brad, irmão da Lauren. É a dupla perfeita. Engraçado e fofo. O meu número. hahaha A história passa por uma série de coincidências sério? envolvendo uma série de livros e filmes infanto-juvenis, uma releitura de O Peregrino no estilo Crônicas de Nárnia. Agora estou com vontade de ler O Peregrino.

Acho que o mais legal de tudo é que a história não fica rodando em torno de um romance. O romance acontece. Não como nessas comédias românticas com Sandra Bullock ou.. como é o nome daquele feio? Ben Affleck. No começo a gente sabe que eles terminam juntos. Mas depois a gente conclui que eles não precisam terminar juntos, não naquele livro. Porque eles são um do outro de qualquer jeito, então uma hora isso vai acontecer. Afinal, uma história de amor não é feita só de romance. Envolve experiências, encontros, conversas... e até mesmo alguns momentos só. É que a gente às vezes tem que aprender a estar longe pra poder estar perto. E a certeza de que no final eles estarão juntos conforta as decepções e desentendimentos que aparecem.

Waterfalls - Robin Jones Gunn

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ah.... acabou! Eu duvidava que conseguiria ler um livro tão grande em um mês, com as amigas em casa e passeios... O fim das crônicas foi uma triste surpresa. Queria mais! Como a resenha é da coletânea das sete Crônicas de Nárnia em volume único, vou fazer uma breve resenha do livro completo e depois de cada crônica.

O livro me deixou completamente encantada. A edição apresenta as crônicas em ordem cronológica. As crônicas não foram escritas na ordem em que aconteceram os fatos. O lançamento dos filmes segue a ordem de publicação das crônicas. A crônica que conta o nascimento de Nárnia, por exemplo, foi o sexto livro a ser publicado. É claro que as crônicas podem ser lidas na ordem de publicação também, ou na ordem que você quiser, como disse o Clive Staples, mas nessa ordem a leitura é mais fácil.

A linguagem é muito agradável para leitores de todas as idades. Eu sei disso porque experimentei ler para uma das minhas amigas-mirins em um dia que ela veio dormir aqui em casa. A ideia era ler pra ela pegar no sono, mas a menina ficou tão interessada na história que eu acabei ficando com sono antes dela. Em compensação, fiquei ontem até altas horas da manhã lendo o final da última crônica. Tenho que acabar com essa história de ler finais de livros antes de dormir... É como se alguém estivesse te contando a história, sabe? Então também é ótima pra ler para alguém também. E pra conversar com o livro. O quê? Vocês não conversam com o livro enquanto leem?

O Sobrinho do Mago conta a criação de Nárnia, explicando de onde veio aquele poste de luz no meio da floresta (do Ermo do Lampião), como é que um guarda-roupa pode servir de portal para outro mundo, de onde veio a Feiticeira Branca... A alegoria com o Gênesis é muito óbvia. Óbvia, mas não forçada. Principalmente quando fala sobre o mal que entrou em Nárnia através de um Filho de Adão, e que o pior cairá sobre Aslam, poupando os habitantes de Nárnia, sua criação.

As crianças Digory e Polly são muito humanas. Não tem aquele negócio romantizado, nem exagerado. São crianças mesmo. Curiosas como crianças, choram como crianças, têm medo de levar bronca como crianças e também ficam de mal e de bem, como crianças. Tio Arthur é o típico ganancioso egoísta. E os animais são muito simpáticos e engraçados.

Eram lágrimas tão grandes e tão brilhantes, comparadas às de Digory, que por um instante sentiu que o Leão sofria mais do que ele próprio.

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa é a mais conhecida das crônicas. Foi a primeira a ser escrita. Era a única que eu já tinha lido, mas não tive problema nenhum em ler de novo. A aventura dos quatro irmãos mostra muito bem o homem incrédulo, traiçoeiro e incapaz de fazer qualquer coisa grandiosa com seu próprio esforço.

Meu personagem favorito foi o Edmundo. Apesar de ser o menino mau da história - no começo fiquei com raivinha dele - depois ele se arrependeu de verdade, mudou de comportamento e de pensamento. Isso tudo mostra toda a humanidade do personagem. Eu quase perguntei se ele tinha twitter... A Lúcia também é muito... fofa. Daquelas pessoas eu falei pessoas? que não tem como não gostar. Ah... E o professor, o dono da casa, é o próprio Digory. O que andam ensinando a essas crianças na escola?

Se uma vítima voluntária, inocente de traição, fosse executada no lugar de um traidor, a mesa estalaria e a própria morte começaria a andar para trás...

O cavalo e seu menino A crônica anterior termina quando os meninos já estão de volta ao nosso mundo, mas essa história se passa um pouquinho antes. O menino é Shasta, tratado como escravo na Calormânia, uma terra ao sul da Arquelândia, que fica ao sul de Nárnia, e que resolve fugir com um cavalo narniano - só em Nárnia existem animais falantes - pelo deserto para chegar a essa terra onde ele sempre quis ir. No caminho, encontram Aravis e a égua Bri. Aravis é filha de um tarcaã, um nobre da Calormânia. Quando é obrigada a casar com um velho nobre, resolve se matar. É quando Bri a convence a fugir para Nárnia.
O ponto principal da história é de que não existem coincidências. As coisas acontecem porque tinham que acontecer, porque havia um propósito maior, e porque a mão de Deus está sempre a nos guiar e proteger, mesmo que pensemos ser apenas uma circunstância... ou coincidência.

Caminhando ao seu lado, maior do que o cavalo, estava um leão. O cavalo parecia não ter medo, ou talvez não o visse. Era dele que vinha a luz dourada. Ninguém jamais viu algo tão belo e terrível.

Príncipe Caspian É a última vez que os quatro irmãos aparecem nas crônicas. Eles voltam a Nárnia um ano depois, mas descobrem que já se passara centenas de anos desde que saíram de lá, no tempo de Nárnia. O país fora invadido pelos telmarinos, um povo que não conhecia Aslam. Eles oprimiram todos os seres de Nárnia, animais falantes, anões, faunos... e proibiram que fosse ensinada qualquer coisa sobre a antiga Nárnia.
O Príncipe Caspian ouve falar da antiga Nárnia através de sua ama, e depois por seu professor, sempre em segredo. Ao descobrir que seu tio pretende matá-lo para que o trono fique com seu filho, ele foge para as florestas e organiza uma resistência. É nesse momento que voltam os quatro Pevensie, quando Caspian faz soar a tromba. A grande lição é acreditar que a ajuda está a caminho e que você nunca será desamparado se souber em quem confiar.

Se não fosse o movimento da cauda, poderia ser tomado por uma estátua. Lucia nem sequer pensou nessa hipótese. Nem um instante duvidou... Correu para ele. Não podia perder um só momento. Envolveu-lhe o pescoço com os braços, beijando-o, enterrando a cabeça no sedoso pelo de sua juba.

A Viagem do Peregrino da Alvorada Minha favorita de todas!!! Talvez porque eu sempre fico esperando qual será a moral da história, e essa história é cheia de morais... Ou porque a alegoria do dragão é a que eu acho mais bonita entre todas... Ou pelo que Aslam diz no final... Edmundo, Lucia e Eustáquio, o primo incrédulo e chato, embarcam no navio onde o agora rei Caspian viaja em busca dos sete lordes que se perderam no mar, em direção ao fim do mundo e ao país de Aslam, no extremo leste.
Cada ilha é descrita de forma fantástica, e os habitantes das ilhas têm histórias incríveis. E a parte do dragão... Me dá vontade de chorar só de lembrar! Me emocionei de verdade!
No fim, vemos mais uma vez o que é o arrependimento. Não é despir-se do próprio orgulho, mas deixar que Deus resolva isso.

E quando começou a tirar-me a pele senti a pior dor da minha vida. A única coisa que me fazia aguentar era o prazer de sentir que me tirava a pele. É como quem tira um espinho de um lugar dolorido. Dói pra valer, mas é bom ver o espinho sair.

A cadeira de prata Nessa aventura Eustáquio leva uma amiga, Jill, a Nárnia. Ela recebe instruções muito claras sobre a missão para qual foram chamados, e deve não apenas seguí-las, mas passá-las para Eustáquio. Só que com as dificuldades do caminho, enfrentando um rigoroso inverno e sendo ludibriados por falsas esperanças, acabam esquecendo de zelar pelas instruções e deixam-nas passar.
A Jill é uma garota e tanto! Aliás, dá pra perceber o crescimento dos dois no decorrer do livro. Ah, e tem o paulama! Parece um homenzinho, mas também parece um sapo. E o Brejeiro, que acompanha as crianças durante a viajem, é um grandessíssimo murmurador! Sabe aquela pessoa que só pena na Lei de Murphy? Pra ele tempo bom é sinal de tempestade, mas não é que depois ele acaba ficando simpático? No final já estava achando até graça.

"Aslam não contou para Jill o que aconteceria. Disse apenas o que fazer. Esse sujeito vai ser a nossa morte, não tenho a menor dúvida. Mas, mesmo assim, não podemos deixar de obedecer aos sinais."

A última batalha Este é uma paródia do Apocalipse. Um macaco engana os animais de Nárnia anunciando o retorno de Aslam e começa a ordenar absurdos em nome de Aslam, pois é o seu porta-voz. O medo e a incredulidade se espalham em todo lugar. Ao invocar Aslam, o atual rei de Nárnia - centenas de anos depois da última aventura - aparece numa sala onde estão reunidos Digory, Polly, Pedro, Edmundo, Lucia, Eustáquio e Jill. Algum tempo depois - uma semana ou dez minutos, depende de onde você está - as duas crianças mais novas aparecem para ajudar o rei Tirian, mas parece ser um pouco tarde. Os narnianos se dividem entre aqueles que temem tanto a Aslam - que o macaco ensinou ser o mesmo deus Tash dos calormanos, inventando o Tashlam - que não ousam desconfiar dos absurdos do macaco, e aqueles que não acreditam mais em Aslam algum.
É a última batalha, o fim de Nárnia, afinal, todos os mundos são finitos. Todos, menos o País de Aslam, para onde eles sempre almejaram ir. Este não é como os outros mundos, se parece com aquilo que conhecemos, mas é infinitamente melhor do que podemos imaginar.

Agora finalmente estamos começando o Capítulo Um da Grande História que ninguém na terra jamais leu: a história que continua eternamente e na qual cada capítulo é muito melhor do que o anterior.

Desafio Literário: As Crônicas de Nárnia - C S Lewis

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um meme gostoso com um monte de músicas legais. Foi tão legal de fazer que eu acho até que vou fazer de novo um dia desses...

(Pra quem ainda não viu esse meme antes no blog da Ju, Cintia, Nessa ou Bel, a regra é a seguinte: escolher um artista e responder as 'perguntas' com títulos de música desse artista)

Você é homem ou mulher: Come Find Me
Não que seja difícil descobrir. Na verdade, nesse ponto sou bastante óbvia
Descreva-se: Dreamer
Parece clichê. Não, é clichê mesmo. Mas se tem uma coisa que eu faço bem nessa vida é sonhar! Dormindo, acordada, não importa. Sonho bem que só vendo!
Como se sente: Waking Up
Acordando mesmo. Tinha acabado de acordar qdo comecei a escrever o post. Porque acordei cedo pra levar Rutinha no aeroporto, dormi à tarde e acordei à noite.
Descreva o lugar onde você mora: Beautiful
A tradução tupi-inglês de Curitiba é Beautiful, pra quem ainda não sabia.
Se você pudesse ir pra qualquer lugar, pra onde iria? Top of the World
Dizem que é lá que fica o País de Aslam...
Seu meio predileto de transporte: Get Up and Walk
Não se engane quando eu disser que dá pra ir andando...
Seu melhor amigo: You Could Be The One
Cansei de ter um melhor amigo. Prefiro ter um montão de amigos.
Você e seu melhor amigo são: Revolutionaries
Porque a gente está no mundo pra fazer alguma diferença, né?
Como está o tempo? Great Big Mistery
Eu poderia dizer que está calor, mas ao mesmo tempo está chovendo e eu não sei se vai fazer frio mais à noite. Entenderam?
Sua hora do dia preferida: In The Beginning
Mentira. Mas nenhuma outra música encaixava. Na verdade, eu gosto de algumas manhãs. Aquelas de primeiro dia de aula, pro exemplo, ou de primeiro dia de férias.
Se sua vida fosse um seriado, como ele se chamaria? The Way I See You
O que é a vida pra você? Move Forward
Que atrás vem gente.
Seu relacionamento: So Close
Bem que eu gostaria... De certa forma...
Um medo: Something There
Que conselho daria? Let Your Light Shine
Pensamento do dia: Stop and Listen
Uma motivação: A Voice Calling Out

Ai que preguiça pra colocar esse tanto de links!

Minha vida segundo Bethany Dillon

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Minha primeira biografia, e eu posso dizer que comecei bem. As quinhentas e poucas páginas desse livro me pesaram bastante na bolsa por um bom tempo, mas valeu a pena. A história desse homem é incrível e vale a pena ser lida, me causou uma empatia muito grande.

Ele estava no caminho certo para construir o Brasil do desenvolvimento. O problema é que só ele achava isso.

É difícil falar de uma biografia sem contar a história toda do homem, afinal, o livro se trata disso, né? Mas imaginem aí a formiga no mundo das cigarras. Eu sei que Monteiro Lobato já disse que é bom ser cigarra também, mas um mundo de cigarras dói nos ouvidos da gente, né? E aquele povo estava tão acostumado a ter escravos para tudo que trabalhar era tolice. Tolice só, não - trabalhar era uma vergonha!

Está aí um grande desavergonhado que lutou não apenas para construir o seu próprio Império, mas principalmente pelo desenvolvimento do país, contra a vontade do Brasil. Afinal, o desenvolvimento viria com trabalho, e isso desarranjaria toda a ordem local. E ninguém quer isso, certo? Por isso que, mesmo quando ele conseguia alguma coisa muito boa pra todo mundo, surgia alguém para acabar com tudo de algum modo, geralmente vindo do governo.

Duas conclusões: Este Irineu é muito digno de admiração, é uma honra ser brasileira como ele foi; esse negócio de politicagem, corrupção e favoritismo vem de loooonge... e eu duvido que acabe um dia. Infelizmente.

Mauá, o Empresário do Império - Jorge Caldeira

sábado, 15 de janeiro de 2011

É o fim das minhas férias. Não o fim total, definitivo. É só a volta ao trabalho. Estou com um livro de filosofia me olhando nesse momento com seus grandes olhos azuis, exigindo ser fichado JÁ. Não tenho nada que reclamar. Tirei bom proveito das minhas férias. Abri a casa e o coração, ou melhor, primeiro o coração, bem grande, e depois a casa, o quarto e tudo mais, pra receber Débinha, Cintia, Ju, e agora Rute. De quebra, recebi de presente a visita dos meus avós.

Fiz o papel que gosto de fazer em Curitiba, de turista, e visitei os lugares que eu acho os mais legais daqui. Jardim Botânico, Ópera de Arame, Largo da Ordem, Praça Santos Andrade (estranho ser turista na praça que é paisagem do meu cotidiano hahaha), Passeio Público, Bosque do Papa, Bosque Alemão...


Depois descemos a serra até Santa Catarina para levar as mineiras à praia, mas como aventura pouca é bobagem, descemos até Floripa para ter 'mais uma cidade no nosso currículo'.


Mas o melhor de tudo é que a qualquer momento eu posso dar um tempo em tudo e voltar nesses lugares, em todas as estações, e (re)conhecer de novo a beleza curitibana. As companhias maravilhosas e insuperáveis eu encontro no próximo ano, se Deus quiser!

Já estou com saudades ;)

Férias Finitas