sábado, 18 de setembro de 2010

Mãe!

Não, eu não sou mãe. Nem estou grávida. É da minha mãe que eu quero falar. Dizem que eu falo muito do meu pai e pouco da minha mãe, então hoje vão ouvir dela até cansar.

Minha relação com minha mãe já foi muito diferente. Desde o 'me deixa, mãe' da pirralhinha cheia de opinião que achava que era grande e queria fazer tudo sem ajuda e que corria pra mamãe quando dava tudo errado, passando pela desconfiança naquela época da primeira paixonite, sabe? quando eu escondia tudo dela e não conseguia esconder nada, até o que temos hoje.

É um compartilhar. Um respeito mútuo, pelo que ela é, pelo que eu sou. São conversas inteligentes, dúvidas sobre o que vestir, troca-troca de roupas... mas ela ainda é, e será sempre mãe. Aquele cuidado e aquele colo que não aceitam limite de idade, sem cobranças, sempre com um conselho, com um apoio, um carinho.

Desde que descobriu que eu sou superdotada ela se empenhou em estudar, pesquisar aquilo que ninguém mais pesquisava, e que até hoje não recebe a atenção de quase ninguém. Antes de ser pedagoga, foi a minha professora, e ainda é.

*Por algum motivo muito estranho, o resto desse post foi parar no além. Esperamos consertar isso em breve.*