domingo, 11 de setembro de 2011

BookTour: Praying For Your Future Husband - Robin Jones Gunn

Aos doze, eu tinha minha vida toda planejada. Teria uma grande festa no meu aniversário de quinze anos, e outra seis meses depois, na formatura do Ensino Médio. Então eu passaria no vestibular pra alguma coisa a decidir: Fisioterapia, História, Música, Psicologia, Nutrição... Então aos dezenove eu estaria formada em alguma coisa assim, e casaria com o meu grande amor. Eu já amava o meu marido.

Aos quinze eu não tive uma grande festa de aniversário. Eu não tive festa nenhuma. Em vez disso, entraria em um avião pela primeira vez para pousar em São Paulo. Foi quando aconteceu um acidente em Congonhas que matou 199 pessoas. Eu não estava lá, mas cinco minutos depois minha avó ligou pro celular que eu tinha acabado de ganhar pra saber se eu estava viva, e minha mãe achou melhor adiar a viagem.

Aos quinze eu concluí o Ensino Médio, mas não participei da formatura. Eu fui a única da minha turma que passou no vestibular, pra mim este pareceu um motivo melhor para comemorar. Não fazia muito sentido uma festa de formatura pra alguém que tinha certeza de que ainda não estava formada.

Aos quinze eu conheci a Cris e o Ted e escrevi minha primeira carta para o meu marido na minha agenda das Menininhas - em inglês, pra ninguém ler. Eu fiz um compromisso e enterrei a paixão adolescente que eu tive. Eu dispensei todos os outros e orei a Deus dizendo que eu não queria um namorado que não fosse ele, porque eu já amava o meu marido.

Aos dezesseis eu descobri que eu já conhecia aquele que eu amava e eu aprendi a gostar, não, eu descobri que eu gostava dele. Eu me apaixonei por um homem que nunca acreditou nem acredita que alguém seja capaz de amar outra pessoa sem saber quem era. Eu amei. Eu amo. Eu sempre vou amar. Nesse ano eu me tornei sua namorada, reciprocamente dependente.

Aos dezenove eu ainda estou a dois anos e meio de pegar o diploma e a data do casamento é um grande não sei. Eu já estive ansiosa, mas decidi viver um dia de cada vez. Viver o que eu tenho agora é melhor do que ficar preocupada com o que pode ou poderia ser. Eu não sei se aos dezenove eu vou me casar com meu grande amor. Quem sabe? Mas existem duas coisas que nada pode mudar: eu amo o meu marido e eu vou continuar orando por ele.

Aos dezenove um homem de amarelo entregou um livro azul que me convidava a orar pelo meu futuro marido. Eu comecei lendo um capítulo a cada dia, como um devocional, refletindo nas histórias reais, nas poesias e citações e orando pelo meu futuro marido. Eu comecei a escrever uma longa oração. Em três dias eu não conseguia parar a leitura em apenas um capítulo. Eu chorei. Eu guardei muitas palavras no meu coração. Eu passei o livro adiante. Guardei aquela longa oração em uma caixa, junto com outros papéis dobrados com carinho. Para aquele a quem, há tanto tempo, eu amo.

Disponível apenas em inglês. Compre no site da autora ;)